E lá vamos nós novamente.
Lula, aquele que não sabia de nada em tantos escândalos, agora vem dizer que conhece aquela candidata muito bem. Em pleno horário gratuito ele dispara que conhece poucas pessoas com a capacidade deste e daquele. Na realidade, observando a postura de Lula nas CPIs que quase o derrubaram, percebemos que Lula não sabe de nada.
O Governador vem insinuar que se votar no candidato dele, ele vai ficar feliz, e quem ganha é a cidade. A democracia, dá lugar aos déspotas não tão esclarecidos, mas que sabem contornam as barreiras do nepotismo.
No meio de tudo isso, vem um candidato que nunca pisou no chão batido dizer que é o candidato dos bairros. Um outro diz que quer uma Curitiba “Sem Catracas”. O pior mesmo é aquele que manda “cortar” um debate ao vivo.
A bem da verdade, nesse troféu, “os piores das urnas”, temos que dividir os prêmios em algumas categorias, para não deixar de premiar cada pérola.
Enquanto as categorias não se apresentam, e o debate?
Ao mesmo tempo em que os candidatos da “oposição” levantavam a bola um para os outros chutar o atual mandato da prefeitura, as regras foram tão bem pensadas, que no final um candidato teve que perguntar a ele mesmo.
Nessa fase das eleições, quando realmente a vantagem que a reeleição registra nas pesquisas revela a solução já no primeiro turno, começam as baixarias, as denúncias, as insinuações e tantas outras formas de tentar reverter a desvantagem dos oposicionistas.
E é até de sorrir. Como nessa fase as agressões diretas e indiretas são o estilo usual dos candidatos, é de se tentar imaginar o candidato, pronto para descer a lenha nos concorrentes, ter que perguntar a ele mesmo. Imagino a resposta, o cidadão mudando a feição do rosto, e começando a responder cinicamente para ele mesmo.
Nesse debate, uns debatem, outros só batem, e um se bate.
Também surgiu uma propaganda bem interessante, onde uma alemã pergunta a um das candidatas onde está a camisa vermelha. Tudo bem, eu também gostaria de saber onde estão os velhos hábitos deste e daquele partido, mas por acaso as eleições são para a prefeitura de Blumenau? Ou será que eu não entendi alguma coisa.
Segue o baile, e solta a gaita gaiteiro. Enquanto muitos dançam nesse salão, outros decidem a história de copo na mão. O povo não tem tempo de pensar em política. Pensar em política é coisa de candidato, seus assessores, e algumas agência de propaganda.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
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