domingo, 4 de janeiro de 2009

PESSOAS E DIVERSÕES. AS DIFERENÇAS E ALGUNS PRINCÍPIOS ÉTICOS (Samuel Rangel)


Nessa vida que nos é tão grata em surpresas, ensinamentos e revelações, aprendi algumas coisas que hoje me valem como trilhos, valores e conceitos que estão a todo tempo sussurrando bons conselhos e advertências, tão amáveis quanto a mãe que diz para a criança não por a mão no forno. E tal qual a criança, nem sempre atendo a esses conselhos com o devido cuidado. Por mais que os ouça, não raras vezes aparece uma criança arteira esticando um dedinho curioso que logo irá se queimar.
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Mas nos diálogos que a vida me trouxe,em uma das noites curitibanas, surgiu um tema interessante: relacionamentos divertidos. Percebi o quanto as pessoas buscam diversão nas outras pessoas, o que não é de se espantar. Mundo frio, obrigações sisudas e compromissos de gravata se encarregam de transformar nossa vida em algo tão chato quanto uma reunião de condomínio de um pombal de classe média. Mas ao término de cada reunião, uma multidão de pessoas sedentas sai enlouquecida atrás de alguma diversão. E estas pessoas normalmente encontram o que procuram.
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Tantas vezes, após dar as costas para o síndico, busquei em uma mesa de bar as gargalhadas enlatadas que estavam prontas para me serem servidas requentadas tão logo da minha chegada. Gravata no bolso e paletó na cadeira, lá estava eu com meus companheiros de copo rindo alto e sorrindo freneticamente a graça que nem tanto existe.
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Então ouço um dia o sussurro, dizendo carinhosamente a mim, que eu deveria aprender algumas diferenças.
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Sobre diferenças, lembro-me uma vez, em minha infância, de ter enfrentado um belo sermão de minha mãe ao retornar da feira com um repolho e sem a alface que ela havia me pedido. Alfaces e repolhos me pareciam tão iguais naquela época, pois eu não comia nem um nem outro. Eu preferia mesmo eram os bifes de casacas, feijão e fritas que me engordavam os dias. A minha adorável mãezinha, com a cátedra que só a maternidade responsável outorga, para me ensinar a diferença fez com que eu comece primeiro o repolho e depois o alface que tive que ir buscar. Embora verdes, eu descobri que a diferença estava na consistência e no sabor. Esse aprendizado me serve até os dias de hoje.
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A diferença entre pessoas e diversões está na consistência de cada uma.
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Não faltam bares de luminosos de colorido atraente que estão a nos chamar todas as noites, para estar com nossos, ou nem tão nossos companheiros de copo, amigos de boteco, colegas de gargalhadas e uma multidão de conhecidos de vista.
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E nos braços da ingenuidade, muitos são aqueles que começam a julgar edificadas suas amizades feitas em bares, erguidas no copo e com a argamassa do álcool e da gargalhada. Mas tão logo a cerveja acaba, a realidade vem mais dourada que os goles. Os companheiros de copo se vão quando o motivo da reunião acaba junto com a última gota. Os colegas de gargalhada se vão quando a graça da última piada tornou-se repetitiva. A multidão de conhecidos de vista é apagada de nossa memória tão logo eles desaparecem do nosso ângulo de vista. E então vamos para a casa dentro de nossa própria existência rever o que nos é verdadeiro e preparar-se para a reunião de condomínio do dia seguinte.
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Só que a professora que chamamos de vida, com o mesmo carinho que a Tia Arlete do Colégio Júlia Wanderley me ensinou o alfabeto na cartilha da Abelinha, também me é bondosa ao mudar o sabor do dia. Então o que ontem era gargalhada, hoje virou um nó na garganta. E os tijolos do alto do muro onde tentamos proteger nossa felicidade começam a desmoronar sobre nossas cabeças. A cada tijolo que cai sobre nós, um ferimento nos impede de tentar salvar o que resta. E tal qual todo humano colocado nesta terra por Deus, ou pelo destino se preferir, nossa existência é bordada com fios de alegrias e tristezas.
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Mas dessa vez, tristes, ao chegarmos naquela mesa de bar, nem os companheiros de copo, nem os amigos de boteco, nem os colegas de gargalhadas, e nem mesmo aquela multidão de conhecidos de vista, estará disposta a nos ouvir em lamúrias.
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Então seremos a mais pura expressão do solitário em meio a multidão. Tentamos disfarçar nossa tristeza mas não somos tão atraentes aos nossos colegas de bar, pois a tristeza nos tirou a graça. Sozinhos por dentro e aparentemente acompanhados, explodimos em vontade de voltar para a casa.
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Chegando em casa, o cão divertido vem nos procurar no portão, com o rabo balançando e uma língua bobona para fora. Mas ignoramos o cão, e ainda assim ele nos acompanha até a porta de nossa casa. Enquanto a chave roda no tambor, deixamos um olhar molhado dedicar uma atenção ao companheiro cão, e vemos nele, um olhar compatível com nosso sentimento.
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Depois de tanto tempo sozinho na mesa do bar, acompanhado por pessoas que são a nossa semelhança, é irônico que justamente no cão a gente possa encontrar a sensibilidade para compartilhar conosco a nossa tristeza. Tão inteligentes, nossos amigos estavam ocupados demais para prestar atenção em nós, enquanto o pobre cão, de tão pouca inteligência que acha graça na bola vermelha tantas vezes lançada no jardim, está lá, comungando conosco de nossa tristeza. Interessante que nestes momentos, o companheirismo as vezes chega a molhar os olhos do animal. Quem sabe isso explique o motivo de tantas pessoas lotarem suas casas com animais e a esvaziarem de pessoas.
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Mas o que houve com nossos companheiros de copo, amigos de boteco, colegas de gargalhadas e aquela multidão de conhecidos de vista?
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Na realidade, não houve nada. Aliás nunca houve nada além da diversão. A divisão dos momentos era fundada única e exclusivamente na diversão que todos buscam após a reunião de condomínio, e se não há diversão, não há absolutamente mais nada.
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Justamente aí surge um problema para o qual a reflexão todo é proposta.
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É justo pensar em pessoas como sinônimo de diversão? Há ética nesse pensamento? Seria esse o motivo de tantos relacionamentos fundamentados exclusivamente em sexo, beleza e dinheiro?
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O mais divertido dos contos não se acaba antes de uma tristeza, e existe algo muito maior nas pessoas do que a simples capacidade que elas tem de nos fazer sorrir. Essas pessoas, tal qual eu e você, ele ou ela, são titulares de uma história perfeitamente imperfeita, e com a benção da vida, e sob a batuta de seu ministério, são titulares de sofrimentos e prazeres, tristezas e alegrias, para as quais não podemos estar desatentos, sob pena de fazer o humano perder o respeito pelo humano.
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É justamente uma questão de respeito que nos deve impedir de tratar as pessoas como diversão. Sejam amigos, familiares ou mesmo a pessoa com a qual nos relacionamos, não podemos trata-las como companheiros de copo, pois um dia a bebida acaba. Não podemos torná-los nossa piada, pois um dia a graça se vai e vamos então preferir a música. E nesse momento tratamos as pessoas como descartáveis? Trocamos os companheiros de copo e tudo está resolvido?
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Não há mal nenhum em procurar estar perto das pessoas que nos divertem e nos fazem rir, mas até onde estamos preparados para continuar ao lado delas quando a tristeza lhe vier? Se não estamos preparados para isso, não temos esse direito.
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A diferença entre as pessoas e a diversão, está na consistência que devemos perceber, quem sabe como alfaces e repolhos, apesar de que alguns gostem de se travestir.
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É sempre bom refletir sobre o que nos une às outras pessoas, para não ter relacionamentos tão voláteis quanto ao álcool.

sábado, 3 de janeiro de 2009

O MILAGRE DA VIDA


Foto publicada no jornal Diário da Manhã,
em 25 de março de 1998
Matéria: "Advogado faz defesa poética"


Édison de Britto Rangel


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Os olhos,
Ansiosos,
Pararam no horizonte,
Pensaram.
Sim,
pensaram.

A mente,
aflita,
olhava
angustiada
o mundo inteiro,
lembrando dos retratos do ontem.

Os olhos,
amparados no horizonte
pensavam na paz.
Não compreendiam a incompreensão:
"o sofrimento das guerras,
a fome do menino esquálido..."

A mente,
Que buscava
o belo, a natureza,
via, com desespero
o verde acinzentado,
os escombros da degradação.

Os olhos,
Parados no horizonte,
deixaram de pensar:
Renderam-se às lágrimas,
e aguaram as plantas esfalfadas
no solo crestado.

A mente, exaurida,
esfarrapada,
negou-se a mais ver;
fechou os olhos,
ajoelhou-se
e rogou a Deus.

Os olhos,
fechados,
pensaram em Deus.

A mente,
genuflexa,
viu Deus.

Nasceu,
com boas promessas,
um novo dia,
de um novo ano.

As plantas, ressecadas, esverdearam.
as chuvas foram apenas bênçãos.
O homem, quase vencido, sorriu.
Renovou-se o milagre da vida.




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Publico hoje com muito orgulho, e emocionado, as palavras deste, Édison de Britto Rangel, meu tio e padrinho, na advocacia de tantos júris, nas palavras tão pensadas, no amparo tão fraterno, e na distância tão insgnificante diante da grandeza de minhas memórias, que trazem pela mão a imagem do tio sorridente, e firme se necessário, contudo sem perder a calma.
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Hoje de sotaque goiano e barbas brancas, enquanto as minhas grisalham, lembra-se do sobrinho além da distância para com ele dividir palavras, sobrinho esse que com ele aprendeu a dividir, como agora, divido com o leitor as palavras escritas por um poeta da vida, um escritor de histórias verdadeiras, um dramaturgo que borda as mais belas peças que a dignidade há de contar.
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Obrigado pela oportunidade meu tio e padrinho.
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Do seu sobrinho e afilhado,
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Samuel Rangel






CONVERSÕES MENTECAPTAS


Interessante que algumas discussões religiosas não guardem nenhuma relação com a fé dos envolvidos. É como se ao mesmo tempo se tentassem converter o interlocutor dizendo-lhe que é tarde demais para mudar de fé.
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E eu estaria desautorizado a falar sobre o tema, pelo simples fato de que não sou nenhum exemplo em matéria de religião, mas ainda que não frequente com assiduidade aos templos onde dizem que se pratica minha fé, prefiro ter lampejos de fé no meu dia a dia.
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Rompo o meu silêncio então, por não admitir que a política domine a fé, e através das distorções onde só a política consegue mexer malabares, proponha o nome de "santo" ao que é vil.
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Independentemente de que nome dê você ao seu Deus, tenho certeza de que Ele é o único, e portanto, o mesmo Deus em que acredito. Apenas lamento que alguém julgue correto o ato de converter através da morte. Não existe conversão onde a vida se esvai.
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Mas se por um lado lamento, por outro a indignação me enlouquece. Quando crianças morrem antes mesmo de terem alcançado a chance de escolher sua fé, não há uma só religião no mundo que torne isso aceitável aos Olhos de Deus.
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Sob a troca de insultos, acusações e agressões, muitas pessoas já morreram em nome da fé, justamente a luz que deveria nortear o homem pelos caminhos da vida.
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E o que seriam dessas minhas loucuras se eu não tivesse fé?
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Que fé é essa então que deixa louco a tantos?
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Independentemente de culpas, uma boa forma de conter uma luta, é conter o mais forte. Não existe legítima defesa sagrada que justifique os mísseis contra as pedras.
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Como pretendem estes e aqueles a propagar sua fé? Atavés de seus atos?
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Prefiro continuar nos limites de minha fé.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

APENAS FILOSOFAR

www.juribas.com.br

"Não existe uma fórmula exata,
mas talvez, a melhor forma de criar um filho
seja mostrar a ele aquilo que podemos dizer que sabemos,
e educá-los para se preparar para as
infinitas coisas que não conhecemos."
(Samuel Rantel)


www.juribas.com.br


quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

FILOSOFIA CURTA E GROSSA (Samuel Rangel)

Eu não me arrependo de ter feito muitas coisas que fiz. Só me arrependo mesmo é de ter acreditado enquanto fazia.

A REFORMA ORTOGRÁFICA, EH AH GRANDHE REPHORMA HORTOGRAPHYCA (Samuel Rangel)

Blogueiros?
Quem sabe, os "blogueiros" sejam os hackers que
inserem o "vírus da leitura" na iternet, vírus esse
que cria um hábito saudável em substituição
a tantos outros vícios nem tão saudáveis.
(Samuel Rangel)



Você já experimentou montar a bicicleta que deu ao seu filho ao lado de parentes? É lógico que uma multidão de palpiteiros irá se reunir ao seu redor e oferecer gratuitamente uma série de conselhos de pouca serventia, palpites, opiniões inválidas, “pitacos”,achismos, impressões distorcidas, correções incorretas, advertências indevidas e orientações desorientadas.
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Ainda por motivos não muito bem esclarecidos, diante da polêmica criada, alguém resolveu reformar a bicicleta da língua portuguesa, segundo o que dizem, para unificar o português, atribuindo-lhe o devido trato como uma das línguas de maior influência política mundial, possibilitando assim aos países envolvidos, e lógico ao Brasil também, uma maior influência política global.
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Neste primeiro momento, quero deixar claro que a influência e imagem do Brasil pode melhorar no cenário mundial sim, no entanto a partir de outras reformas, parecendo-me um tanto quanto pueril a idéia de que a unificação da língua poderia alcançar tal objetivo.
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Não adianta mudar a forma com que se escreve a idéia de corrupção para mudar a idéia que se faz de um país. Quer me parecer que o acento que abandonará a idéia, tornando-a em um substantivo abstrato com uma terminação próxima do pretérito imperfeito, deveria ser deixado para um segundo momento. Antes seria de bom alvitre cuidar dos assentos de nossas Câmaras Municipais, Assembléias Legislativas, Congresso e tantas outras instituições públicas pertencentes aos três poderes que mendigam uma reforma.
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E na diferença entre acentos e assentos, surge uma multidão de especialistas muito mais habilitados do que este que escreve, formando os três times do campeonato. Os “do contra”, os “a favor”, e “os que não sabem bem ao certo”. Mas o que se pode ter certeza neste momento, é que essa reforma não surtirá os efeitos esperados tão breve. Não é preciso muito esforço para visualizar que o português, seja ele escrito além Tejo, ou nas letras do Kuduro de Angola, padece de outras mazelas muito além dessa reforma.
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Enquanto a cultura não for reformada nos países de língua portuguesa, incentivando a leitura dentre a população, a forma com que as palavras são escritas pouco importa. De nada adianta escrever cinquenta com ou sem trema, enquanto as pessoas acharem isso um número excessivo de linhas em um texto. E não adianta mudar a forma com que se escreve preguiça, substituindo o cê cedilha por dois “esses” enquanto ela tornar a televisão e o computador muito mais fáceis e atraentes.
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Tudo bem. Não se pode aqui deixar de agradecer ao computador, pois meu melhor professor de ortografia, sem dúvida foi o dicionário do Word, muito melhor, mais simpático e mais honesto que aquela professora gorda e folgada da quinta série.
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Uma coisa que há de se ter em mente, é que todo aquele que escreve, deve buscar formas eficazes no sentido de despertar o interesse do leitor. Quantos são aqueles que hoje não conseguem viver sem um livro, e leram seus primeiros parágrafos nas simpáticas revistas em quadrinhos? Essa consciência é algo que o escritor deve ter em mente, independentemente da reforma da língua portuguesa ou não. E nessa tarefa de oferecer a leitura como alternativa à internet pela própria internet, é bastante interessante, tanto que os blogues e os leitores se multiplicam no dia a dia. Inserir o vírus da leitura justamente no meio que tanto afasta o leitor desse hábito saudável.
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Mas não é o único atentado que vem sofrendo a língua portuguesa, pois quando a internet passou a fazer parte de nossas vidas, uma multidão de termos “yankees” passaram a fazer parte de nosso linguajar. E quem sabe pela aculturação americana, passamos muito tempo chamando o programa de software, e o equipamento de Hardware. Endereços passaram a ser links, URLs e tantas outras palavras que não dizem nada para nós em nossa própria língua.
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Então a velocidade da internet, que deveríamos chamar de Rede Mundial de Computadores, aumentou em gigas, e oferece muito mais diversão para manter os incautos afastados dos livros. E nesse meio, um devorador de vidas chamado Messenger, que deveríamos chamar apenas de “mensageiro”, criou um dialeto virtual capaz de causar espanto a qualquer pessoa com um mínimo de admiração pela língua portuguesa.
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Somos torpedeados por uma infinidade de abreviaturas criadas em algum laboratório do mal, e que, embora facilitem a escrita, começam a invadir o mundo real. O caso clássico é aquele da prova aplicada aos alunos da quinta-série, em que o professor pergunta: Qual o impacto da crise econômica mundial na vida econômica de sua família.
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A aluna então responde:
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“A cryse economica mondial naum crio ninhum poblema pra minha femili, prq agenti sempri foi economico meixmo. Vc tmb podi acaba cum a cryse, porque cryse siguinifica loko im inglez. Shuahuahaushaushauashua ! Kkkkkkk! Beijux”
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E muitas vezes, justamente aqueles que deveriam ser guardiões da linguagem bem escrita e falada, acabam por criar um festival de atrocidades contra a língua portuguesa. Seria o caso de um seriado no melhor estilo novela de televisão, direcionado aos jovens por uma grande emissora. Não bastasse o que eles já andam escrevendo por aí, a dramaturgia cria para eles então um leque de gírias e expressões de toda sorte que afastam mais ainda o jovem do bom português.
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Alguns até acreditam que o bom português é aquele homem de bigodes grandes que dá descontos para todos mundo ali na padaria.
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Mas não se quer aqui propor uma avalanche de críticas capaz de soterrar qualquer bom interesse existente por trás dessa reforma, até porque, escrevendo um português único, quem sabe esse espaço possa encontrar algum leitor além do oceano Atlântico, já que na Terra de Vera Cruz a literatura anda de poucos amigos.
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Ao menos, há de existir um lado subjetivo em tudo isso. A intenção de unificar é sempre positiva quando busca a integração e a harmonização, e pode se dizer que intenções como essa andam raras em um mundo dito globalizado que só tende a apartar, dividir e desagregar.
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Mas seja lá sob o aspecto que for, uma reforma pode ser bem interessante, pois ao menos assim, quem sabe eu que gosto tanto de escrever, possa definitivamente aprender uma parte dessa língua riquíssima que é a língua portuguesa.
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Uma língua tão rica que é a única para qual existe uma palavra para saudade. Saudade como essa que sinto agora dos bancos escolares, onde eu realmente deveria ter dado valor à língua portuguesa como forma maior de comunicação entre as pessoas e os povos.
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E se a palavra dita é efêmera, a escrita é eterna, ao menos até que alguém rasgue o bilhete.


Como vai seu filho na escola? Quer o número do telefone?






Esse é um erro clássico de digitação.








Agora esquentou, mas não é um atentado contra o Português.




Para quem gosta de dar uma espiadinha.




É. Mas ainda não é português.




Tudo bem? Foi lá que Dimi Endriks deve ter tocado.




Agora pegou. Bem no fígado!




Desculpa a sinceridade, mas não vai vender não.




Prefiro os carros carburados a esse com igesáõ.



Assista O CEGREDO, e ceu negócio vai decolar.




Quem disistil, desistil. Escultou bem?




Para as três últimas deve ter um desconto bem atrativo.




Meu Deus! Quanto proficionalismo!





Uma espécie de verão que se move por si próprio.





É um caso clássico onde o acento circunflexo é empregado no sentido de dar mais veemência ao período.




É o caso em que a ausência do acento circunflexo tem o efeito contrário, pois Deus protege os bêbados e as criancinhas.




Ai! Ai! Ai! Não aceito não.



Quando?





E agora?



Não devemos mais usar tremas.




Eu não vou comer isso aí. Deve estar estragado.




Meu Deus! O português deve estar "quase certo" em virtude de que deve ter sido escrito pelo próprio. Mas tio é assim mesmo e vive andando no lugar errado. E o acento agudo? Um toqué de francês sempre é chique.




Isso é latim! Só pode ser!




Ajuda o Silvestri, mas não beba isso aí não.




Não. Realmente não vou fazer isso. Mas quanto a invejar ...




O que?





Quer comer?





Essa aí é a Pedra da Roseta? Alguém sabe o celular do Jean-François Champollion?





Realmente desceu, mas não sei se mudaram tanto assim.




Realmente sem nenhum compromisso, executaram sim, mas foi o português.




Sem palavras.



O que? Não seria uma Pulda, ou é um Puldo?




Como?




Esse percebeu a tempo.




Não minta. Isso você não tem!




Eu jamais faria isso. Pode acreditar mesmo. Jamais faria isso! Mas nem que tivesse bebido muito eu faria isso.




Só para descontrair. Tem gente trabalhando demais!




Quase acertou ...




Quase novamente ...




O "S" com cedilha faz parte da reforma?




Prometo que não vou esquecer das crianças e nem da água.









Não me amole por favor!




Eu vi um desses uma vez!




Tem joguinhos com Rourse?




Eu estou sendo peciguido e isso etá me pertubando.




Mas vem compreto mesmo?





Realmente é "CHOCANTE'!




É isso aí Bebeto. Vamos "saldar" o "trabalador".




Tudo bem. Mas alguém viu o sargento depois da reforma? Ficou bom? Se não ficou bom não tem que parabelizar.




Ter um Pony é sonho de toda "criansa". (Espero que meu filho não leia isso)