segunda-feira, 17 de setembro de 2007

ENTREGANDO O AMIGO (Samuel Rangel)

Não adianta ligar, mandar email, entrar com ação declaratória ou o raio que o parta. Eu não vou contar quem foi o cara, mas que aconteceu e aconteceu. Poupo seu nome até pela sua coragem de ter me contado a história, e os limites éticos bem postos me impedem de revelar o nome do cidadão que confiou em meu silêncio.

Apenas peço a ele desculpas, por que disse que não contaria a ninguém, mas essa história é de fundamental importância para que outros atletas do sexo se preservem em tão inusitada situação. E não revelando o nome, é como nem tivesse revelado nada.

Um amigo meu, em meio a esta mania de todo mundo ter mais que um celular, imaginando-se em alguma espécie de filme romântico, ao perceber uma bela morena em um Pálio parado no sinal ao seu lado, resolveu atirar seu celular pela janela do carro da garota.

Ela sorriu, o sinal abriu e cada um fez seu caminho.

Ao chegar no escritório, meu amigo resolveu então ligar para o seu celular.

Chamou, chamou, chamou e ninguém atendeu.

Passou a tarde tentando, e nada.

Ao final do dia, em uma última tentativa ligou novamente, quando para sua surpresa uma voz feminina, mas terrível atende:

Ela - Alô.

Ele - Oi, sou eu.

Ela - Quem?

Ele - Sou eu, o rapaz do sinal!

Ela - Qual sinal?

Ele - O dono do telefone que você está falando.

Ela - Ah, achei sim, está comigo aqui.

Ele - Como assim?

Ela - Estava no lixo da Praça Zacarias, bem pertinho de onde eu tennho meu carrinho de pipoca. Tem gratificação? Pode vir buscar.

Conclusão: Não adianta ser só romântico, tem que ser pegável.

Um abraço a todos

Já falei!!!! Não adianta telefonar que eu não vou contar quem foi.

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