quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

DIVORCIADAS, EVANGÉLICAS E VEGETARIANAS

Não são poucos os motivos para você se acomodar em uma das poltronas do Lala Schneider.
1) O Diretor deste espetáculo, Cristóvão de Oliveira, é um dos indicados ao prêmio Gralha Azul deste ano. Um dos grandes talentos do teatro paranaense que merece todo o respeito e reconhecimento;
2) O tema é fantástico, basta ler o nome;
3) Trata-se de uma comédia de um autor venezuelano. E o que isso significa? Pense bem. Se até o presidente daquele país é uma comédia, imagina o que fazem os autores. Imaginou? Então corre comprar seu ingresso meu amigo, que vai faltar lugar com certeza.
DIVORCIADAS, EVANGÉLICAS E VEGETARIANAS
ESTRÉIA DIA 08 DE MARÇO -
DIA INTERNACIONAL DA MULHER!!!
Uma comédia do autor venezuelano GUSTAVO OTT - para quem não conhece o autor, uma boa oportunidade!
Dias 08, 09, 15 e 16 às 18h30
Teatro LALA SCHNEIDER
Texto: Gustavo Ott
Direção: Cristóvão de Oliveira
Elenco:
Liz Santos,
Nina Ribas e
Cássia Damasceno
Realização: ALAMEDA Cia. Teatral

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

POR QUAL RAZÃO ELES NÃO SE ENCONTRAM (Samuel Rangel)

Tocando neste e naquele bar, e sentando-se ao final da noite para tomar a ”saideira”, fiz um bom punhado de amigos e amigas. Lógico que também agreguei à minha vida um número ainda maior de colegas de copo. Colegas de copo são aqueles companheiros agradáveis para uma mesa de bar, porém, a amizade não adentra a questões pessoais, e visitas à churrasqueira se resumem as festas de aniversário. Não são piores que os amigos, mas apenas têm outras prioridades, e nem por isso, deixam de ser presenças agradáveis.

Porém, hoje dedico este texto aos amigos e amigas. Estes que me confidenciam ao final da noite suas aspirações e anseios. Estes que dividem os seus sonhos e comungam os problemas para realizar estes projetos.

Muitos amigos e amigas, tentam encontrar uma companhia para sua vida amorosa, e relatam verdadeiras tragédias insólitas nessas busca. Uma amiga ficou enjoada ao descobrir que o seu pretenso namorado, fazia as unhas e shopping e adorava arrastar sacolas de marca. Outro amigo meu achou estranho que sua namoradinha não faltava a um jogo de futebol no Couto Pereira, e que as quartas desmarcava compromissos para assistir o Futebol na Globo. Mas a maior parte de relatos, se resume a um enorme e rotundo “NINGUÉM QUER NADA COM NADA”.

Nestas conversas, surgiu-me então uma dúvida. Por que estes meus amigos e amigas não se encontram. Imaginei estar falhando na minha vida social, pois poderia apresentar esses românticos. Porém, pensei bem. Apresentar pessoas em bar é um risco desaconselhável, pois com relacionamentos tendendo a não dar certo, você acabará perdendo ou o amigo, ou a amiga. Mas se der certo, você acabará tendo que arrumar uma grana extra daqui algum tempo, pois vai virar padrinho do casal lá no altar da Santa Teresinha. Como não estou em condições, pelo “a” ou pelo “b”, melhor não me meter nisso.

Apenas resta-me a dúvida: Por qual razão essas pessoas românticas não se encontram?

Na minha cabeça aparece uma lista de motivos.

1) O primeiro deles é que, tanto homens quanto mulheres, estão extremamente inseguros. Ser romântico hoje é brega. E por isso se escondem atrás de uma postura do tipo “não estou nem aí”.
2) O segundo motivo, e acho que Analice, a personagem da peça sofre disso, é que não da certo procurar um relacionamento em bar. Ele pode até acontecer, mas será naturalmente fora do bar. Quando as pessoas se encontram no bar, acabam confundindo o processo de conhecimento, com um processo de consumo. Analice vai contar essa história no dia 05 de abril.
3) O terceiro motivo é o Querer Frouxo, pois hoje em dia, se relacionar virou negócio. Você olha a pessoa na vitrine, vê todas as qualidades e vê o preço. Então decide levar. Mas tal qual a calça com a costura torta na bunda, no primeiro desconforto você corre para a loja devolver o material.
4) O quarto, quem sabe um dos mais graves, é que as pessoas não tem mais tempo para amar. Com cursos de pós, mestrado, doutora, pós-doutorado e mais uma infinidade de cursos que permitem a você usar um certo título, namorados não buscam mais as meninas na faculdade. No “negócio da vida”, amar ficou muito caro e pouco positivo na vida profissional.
5) O quinto motivo é exógeno mesmo. Eles não se encontram por que o destino não quer. Ou as vezes simplesmente o destino deseja um encontro diferente. Quem sabe aquela menina que deu com o pára-choque daquela F250 no estacionamento do mercado, bem no meio da porta do golzinho mil que você tem, seja exatamente a mulher da sua vida. Mas como você estava desfilando um largo vernáculo de palavrões, e lamentando o arranhão na porta daquela porcaria de carro que você tem, você não conseguiu ver atrás daquela barbeira, uma linda mulher e uma ótima pessoa.

Acho que é só, mas também acho que Analice em Busca do Homem Perfeito, acaba sendo além de uma comédia que se passa em um bar, ela acaba tendo um caráter educativo.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

ANALICE EM BUSCA DO HOMEM PERFEITO dia 05 de abril, no Teatro Fernanda Montenegro




COMPANHIA ANJOS BOÊMIOS
apresenta
mais uma história de bar

ANALICE EM BUSCA DO HOMEM PERFEITO

- 05 DE ABRIL –

TEATRO FERNANDA MONTENEGRO

Shopping Novo Batel
"O FESTIVAL DE TEATRO ACABA NO FINAL DE MARÇO,
MAS O BAR CONTINUA ABERTO"
Depois de levar mais de 24.000 pessoas ao teatro,
com a peça Bar Doce Lar,
apresentada ao longo de cinco anos (2001 a 2006),
em 2007 a Companhia se desvinculou do Bardocelar
e passou a investir em novos projetos.

Buscando evoluir tecnicamente na dramaturgia,
a Companhia Anjos Boêmios
investiu na formação profissional de alguns de seus atores,
somando a estes outros com vasta experiência teatral,
músico profissionais respeitados de Curitiba,
além de escritores que auxiliam na revisão e edição dos textos.

Como efeito natural desta mistura,
a Companhia passou a registrar seus textos
e ampliar seus projetos,
inclusive com a previsão do
primeiro projeto toltamente profissional
ainda para este ano de 2008.
A idéia é levar para o palco,
além das crônicas da boemia curitibana,
outros fatos engraçados do cotidiano,
aproximando cada vez mais osseus espetáculos
da realidade vivida pelo público,
criando assim a possibilidade
deste público identificar-se com as histórias
e com os personagens das peças

Esta forma de fazer teatro
deu muito certo no show
EU SEGUNDO ESSE IDIOTA,
e trouxe ainda muita alegria para o público
que acompanhou TRUPE DE ELITE.
Assim sendo,
em setembro o dramaturgo da Companhia
escreveu o roteiro e o texto de
ANALICE EM BUSCA DO HOMEM PERFEITO.

A peça conta a história de uma bela e típica mulher curitibana,
de família tradicional, que busca o Homem Perfeito.
Durante dez anos Analice freqüentou o mesmo bar,
onde viveu suas histórias e seus romances.
Assim, os freqüentadores do bar testemunharam
seus sonhos e tropeços,
seus encontros e desencontros,
suas aventuras e desventuras.

Além da história de Analice,
a peça retrata as personalidades típicas do bar,
como o cafajeste,
o “pega ninguém”,
a amiga sincera,
a amiga “fura olho”,
o “garçom porco”,
o “cara legal”
e mais todas aquelas figuras
que a boemia curitibana
mostra durante todas as noites.

Usando a mesma linguagem
que deu certo em Bar Doce Lar,
Samuel Rangel compõe o palco
com pessoas do público,
colocando-as nas mesas de fundo,
elas interagem com os atores.
Esta linguagem,
criada e usada por Samuel Rangel,
deu certo no sentido de criar c
om fidelidade
a perfeita ambientação da boemia.

Com o lema
"SE VOCÊ NÃO LEMBRA O QUE FEZ EM SEU ÚLTIMO PORRE,
DEIXE A COMPANHIA ANJOS BOÊMIOS REFRESCAR SUA MEMÓRIA,
a companhia volta agora com esse promissor tema.
TEXTO e DIREÇÃO:
Samuel Rangel
ASSITÊNCIA DE DIREÇÃO:
Vanessa Pampolini
TRILHA SONORA:
Samuel Rangel, Flavinho Banderat e Mônica Bezerra.
ELENCO:
Vanessa Pampolini,
Flavinho Banderat,
Janaína Pereira,
Deia Truppel,
Fabio Alegretti,
Luiz Aguiar Jr,
Oliver Hautsch,
João Carlos Jardim,
Felipe Allegretti,
Mônica Bezerra,
Bira da Silva e
Samuel Rangel

Você pode conferir as fotos das apresentações
da Companhia nos seguintes sites:

ORKUT COMPANHIA ANJOS BÔEMIOS:
ORKUT ANALICE EM BUSCA DO HOMEM PERFEITO:

dia 05/04/2008, sábado às 21h. no Teatro Fernanda Montenegro (Curitiba)

Ingressos antecipados
Tratar com Vanessa
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=16666037556874283187

“Evite transtornos! Adquira seus ingressos com antecedência
na bilheteria do Teatro ou com o Elenco!”



MÚSICAS DE FLAVINHO BANDERAT DISPONÍVEIS NO BLOGUE (Samuel Rangel)


FLAVINHO BANDERAT


Você pode baixar no blogue ( http://anjosboemios.blogspot.com/ )as músicas compostas por um dos grandes talentos revelados por Curitiba: FLAVINHO BANDERAT. Estão disponíveis no site da Companhia Anjos Boêmios várias composições deste artista, incluindo a sua Música de Trabalho “SINCERAMENTE”.

Esta música encabeça o “setlist” do seu primeiro CD que leva o mesmo nome, e é muito elogiada pela crítica, contando também com uma aceitação muito positiva pelo público paranaense e catarinense.

O estilo do cantor possui é marcante pelo seu registro vocal único, com traços de Cazuza e Lulu Santos, contando ainda com a execução hábil de bom gosto do violão de cordas de aço, trazendo uma interpretação atual e muito bonita tanto às suas músicas, quanto ao seu vasto repertório de clássicos da MPB e do POP NACIONAL, que Flavinho Banderat apresenta pelos bares de Curitiba, BarraVelha, São Francisco e Florianópolis.

Entre e sirva-se a vontade, mas não deixe de conhecer principalmente a música "SINCERAMENTE".
____________________________________________________________
*****SINCERAMENTE - FAIXA 01 DO CD COM O MESMO NOME - ESTÚDIO - FLAVINHO BANDERAT
Download-Link #1:
http://rapidshare.com/files/93930716/01_SINCERAMENTE.mp3.html
____________________________________________________________
TRABALHO DE HISTÓRIA - Nesta música, que faz parte também do primeiro CD, Flavinho da o tom de humor e irreverência nesta sua composição
Download-Link #2:
http://rapidshare.com/files/93930717/03_TRABALHO_DE_HIST_RIA.mp3.html
____________________________________________________________

SINCERAMENTE - AO VIVO - Composição de Flavinho Banderat e interpretada pelo proprio compositor, ao vivo no Botequim. Participação: PILO
Download-Link #1:
http://rapidshare.com/files/93924400/05_Sinceramente.mp3.html
____________________________________________________________
Pescador de Ilusões
Download-Link #2:
http://rapidshare.com/files/93924401/02_Pescador_de_Ilus_es.mp3.html
____________________________________________________________
Tão Bem
Download-Link #3:
http://rapidshare.com/files/93924402/01_T_o_bem.mp3.html
____________________________________________________________
Por Você
Download-Link #4:
http://rapidshare.com/files/93924403/03_Por_Voc_.mp3.html
____________________________________________________________
Eu Sei
Download-Link #5:
http://rapidshare.com/files/93924404/04_Eu_Sei.mp3.html
____________________________________________________________
Cai Noite
Download-Link #6:
http://rapidshare.com/files/93924405/06_Cai_Noite.mp3.html
____________________________________________________________
Vagabundo Confesso
Download-Link #7:
http://rapidshare.com/files/93924406/07_Vagabundo_Confesso.mp3.html
____________________________________________________________
Larga dessa Vida
_______________________________________________________
Segundo Sol
Download-Link #9:
http://rapidshare.com/files/93924408/10_Segundo_Sol.mp3.html
_____________________________________________________________
Garoto de Aluguel

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

TEXTOS DE ALEXANDRE FRANÇA 14/15/16 MARÇO

Estamos repassando e pedindo o auxílio na divulgação da leitura dramática dos textos deste amigo e talentoso dramaturgo curitibano.

"PRESITIGIE O TEATRO PARANAENSE ANTES QUE ELE VÁ PARA SÃO PAULO"
_________________

Olá minha gente,venho através deste divulgar as leituras de três textos de teatro escritos por mim. Acontecerá nos dias 14, 15 e 16 de março (veja a programação abaixo). Na estréia (dia 14) vai ter coquetel de lançamento. Este é um evento muito importante para mim (estarei mostrando para o público três textos inéditos de minha autoria), portanto se vocês divulgarem para os amigos seria ótimo mesmo. Apareçam e como de costume levem mãe, pai, tio, tia, namorada (o), cachorro, papagaio...

abração

frança

Três textos de Alexandre França na Casa do Damasceno(leituras públicas)de 14 à 16 de março de 2008sexta e sábado às 21h00e domingo às 20h00na Casa do Damasceno -Rua Treze de Maio, 991(em frente ao colégioAnjo da Guarda)Entrada de cada leitura: R$ 5,00

Dia 14 de março, sexta-feiraàs 21h00'As noivas'Com Helena PortelaDireção da leitura:Alexandre França

Dia 15 de março, sábadoàs 21h00'O homem que conhecia todo mundo'Com Márcio Mattana, Michelle Pucci,Alexandre França e Paulo Ugolini.Direção da leitura:Marcos Damasceno.

Dia 16 de março, domingoàs 20h00'Final do mês'Com Claudete Pereira Jorgee Helena PortelaDireção da leitura:Cleber Braga

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

A MALDIÇÃO AMALDIÇOADA DO KARAOKÊ MALDITO (Samuel Rangel)


Caso não seja mais uma daquelas rasteiras que me aplica a memória vez por outra, acho que era o ano de 2002. Um bar vazio não destoava de tantos outros na fria Capital Paranaense. Música ao vivo? Isso era privilégio de Bar com muita história, e somente nos finais de semana. Tudo isso era fruto de um “Tsunami”, umas espécie de praga que seis anos antes havia contaminado a noite curitibana.

Os músicos e seus violõezinhos com “Capitadores Sound de Boca”, já andavam pelas filas do desemprego. Aqueles colegas músicos de boemia que tanto tinham animado bares como o Padoc, Sarinha, Beco, Traditional Jazz, Lancelot e Londow, Galeira A, Feitiço, John Bull, Espalhafatos, Gambiarra, Nostravamus, Rabecão, Beco do Escunizzo, Esquina, Rainha Careca e etc., onde estariam?

Nos anos que se seguiram comecei a encontra-los vendendo consórcio de motos, ou mesmo nos banco para lá do balcão. Alguns gordos e corados, diferente do tempo das noitadas, mas todos, sem exceção, sem aquele brilho no olhar que a lua lhes dera no decorrer da noite.

E provavelmente o leitor diga que estou mudando de assunto, pois não revelei o Tsunami que varreu os cantadores para fora da noite. Claro que sim. Revelei no próprio título. Nada foi tão mais cruel com os músicos de Curitiba quanto a Maldição Amaldiçoada do Karaokê Maldito.

Carlão, Half, André, Jéferson, Pimenta, e mais uma multidão de artistas, estavam indo embora da noite Curitibana. Alguns foram recebidos como heróis na Suíça e em Nova York.

Mas como eu havia deixado a música profissionalmente há algum tempo, não tomei para mim as dores, embora aquele som de teclado e aquela bateria eletrônica dos arranjos horríveis de Karaokê, me trouxessem um certo desconforto. Era uma boa oportunidade para deixar de ser boêmio, mas com uma Skol gelada no copo, até Karaokê eu topo.

Assim foi até que um dia resolvi aperta um “33 qualquer coisa” e cantar uma música de Oswaldo Montenegro. Até que ficou razoável, mas ao final, uma loteria de números começou a girar até que repentinamente veio a nota “69”. Embora o número fosse sugestivo, o que me magoou foi a frase que acompanhou a nota: “Tente com mais vontade na próxima”.

Eu poderia até escrever oitenta e sete palavrões com o que me vem à cabeça nesta lembrança, mas para que meu blogue continue sem censura, eu me abstenho.

E foi assim, recebendo notas piores do que tive na escola pelos karaokês que passava. E quanto mais tentava, mais me ferrava. Houve situações de músicas que tirei abaixo de cinco. Então imaginei que minha relação com o Karaokê era muito semelhante com o Direito Romano. Eu teria que fazer durante quatro anos para poder passar uma vez ao menos.

Emprestei então da tia, da irmã, de uma amiga, de uma prima, da ex-namorada, de um primo de um cara que não conheço direito e esqueci o nome, um dicionário Japonês para Português.

Corri até a letra “K” e achei a tradução:

Kara – Kara é cara mesmo, só que com k.
Okê – Okê é uma seita que surgiu 500 A.C., chefiada por Tifuko Kadacara que perseguia e destruía todos os músicos que encontrava, moral e fisicamente. Segundo historiadores, Tifuko era um guerreiro que tinha uma namorada bem safadinha que resolveu um dia ter um rolo com um músico, dando origem ao ódio mortal que é doutrina Exegética e dogmática da seita. Nos dias de hoje, Okê significa: Escuta aqui seu cantor de m_rd_a. Se você é músico nos vamos de f_d_r se F_lh_ da P_t_ fura olho desgraçado.

Exatamente por isso descobri que esse Tifuko ainda anda prejudicando muito músico por aí.

Só para se ter idéia, nas sexta após o Carnaval eu estava tocando no Bar do Ítalo. Lá existe um aparelho de Karaokê que ele respeitosamente não liga quando estou lá. Mas é o mesmo aparelho que ele usa para rodar os DVDs durante os intervalos da música ao vivo.

Desci da banqueta alta e fui até o balcão pegar minha Skol. O Marcelo colocou o DVD do Roupa Nova para tocar. Ouvindo a música e o Ítalo comentávamos sobre a produção daquele show, elogiando sempre o arranjo vocal do Roupa Nova.

Passadas três ou quatro músicas, o DVD começou a exibir a música Sapato Velho, da qual eu me considero um admirador incondicional. Aquela música seria o máximo mesmo se fosse gravada por Chitãozinho e Xororó.

Ao final da música, o Karaokê começa a rolar aqueles números de nota novamente. Eu e Ítalo nos olhamos incrédulos.

Ao final de algum tempo, veio a nota:

71! Parabéns. Você é quase profissional um cantor profissional!

Inacreditável, mas é verdade.

Esse Tifuko apronta cada uma.

Mas convidamos os Capuchinhos para benzer a casa.

Lembre-se que:

Segunda Sem Lei é no Botequim (Vicente Machado, 758), e na sexta a noite, é Espaço A!

Por que a sexta é no Espaço A? Por que depois de Sexta a noite já é sábado de tarde.

Um abraço a todos.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

SAUDADES, TRISTEZAS E NOSTALGIAS, NUM DOMINGO DE VINTE E CINCO HORAS (Samuel Rangel)

Em um domingo com vinte e cinco horas, teríamos uma hora de lambuja para que nossos pensamentos tristes viessem nos chacoalhar a cabeça, e com certeza, sabendo dos milagres ingratos que o domingo realiza na cabeça de tantos, o normal seria que ele realmente conseguisse me fazer algumas tristezas hoje.

Então alguém me perguntou do passado, de colegas de faculdade, dos colegas daquela banda de garagem. De forma interessante, o que me veio não foi a tristeza, mas sim uma saudade interessante, gostosa, com gosto de nostalgia.

Então me lembrei de alguns momentos e pessoas que a minha cabeça permitiu.

Como era de se imaginar, lembrei dos meus amigos da Confraria do Curso de Direito da Universidade Federal do Paraná, e dos brindes cantados na Cantina do Seu João. Por um minuto fiquei calado, e logo percebi que era um bom momento para sorrir escrevendo. A eles levanto um brinde imaginário agora.

“Há anjos boêmios,
destes que freqüentam estes antros noturnos,
que são o sonho dos humanos.
São esses que finalmente intercedem por ti.
O resto?
É dedo duro.
E demais a mais,
por que não sabes o que te reserva o amanhã
busca ser feliz hoje.
Ao claro do luar, senta-te e bebe. Senta-te e bebe. Talvez não te encontre amanhã a lua”.

Jamais vou ser tolo em tentar afirmar, que esta saudade nostálgica não traz um gosto amargo ao pensarmos que aqueles bons tempos não voltam mais, porém, a sensação de tê-los vivido faz um sorriso brotar gentilmente em meu rosto.

Sim.

Poderíamos mastigar incansavelmente a poesia de Oswaldo Montenegro quando fala da Lista, pois não preciso fazer alista de grandes amigos que eu mais via há dez anos atrás. E não preciso nem dizer que não os vejo todo dia, e que a grande maioria eu não encontro mais.

Mesmo em relação a mim, eram outros os sonhos que eu tinha, dos quais muitos eu desisti de sonhar, dentre eles o amor jurado para sempre, que eu não consegui preservar. Mas dentre os versos desta poesia contundente, acho que realmente dentre alguns defeitos meus que o tempo sanou, havia algo que podia fazer parte do que era o melhor que havia em mim.

Mas é assim. Perde-se a força da rebeldia, e se ganha a calma dos provérbios.

Mas Oswaldo Montenegro, com a lâmina de um gênio, fere a todos quando indaga sobre quantas pessoas que você amava, hoje acredita que amam você.

Antes que possa sangrar a alma deste que escreve e daquele que lê, vamos lembrar que a música nos deu outros gênios, com outras parcelas de razão, sapiência e poesia.

Enquanto algumas belas palavras cortam, outras fazem cicatrizar.
Lembrei-me da paz que sempre me passou a voz calma de Almir Sater, e consegui até me sentir em uma varanda imaginária, como a varanda do meu compadre Sandro, ou mesmo o terraço de Jorge, com a viola no colo. Então a filosofia cabocla e de retidão ímpar do Pantaneiro me consolou esse domingo demorado, pois quem tem viola não carece de transporte, se for pra mode ir-se embora dos sertões, pois mundão afora ele desce de carona, e dos sonhos sob a lona o requinte faz canções. Peguei carona então nestas palavras e até ousei orar herege ao destino, que se por ventura me puder oferecer a boa sorte, um passaporte para além dos rumos meus, vou sem demora, durmo hoje sob a ponte, pois aos longes do horizonte a manhã se prometeu. Neste domingo, como se tivesse deitado agora em um quarto de hotel, sem ter mais céu pra me servir de cobertor, a nostalgia é meu vinho velho que me conforta o calafrio, e ao fazer palavras com palavras do outro, minha canção sai no feitio de um poeta fingidor. Mas sem querer roubar suas palavras Almir Sater, o que me salva deste domingo é a parte de sua música que tantas vezes repeti: Saudade é o diploma de quem tem boca e foi a Roma.
Tristeza é mula brava, corcoveia, mas se doma.

Então acho que por isto estou livre do açoite deste domingo de vinte e cinco horas. Não sou mais uma criança egoísta, embora pensamentos infantis rondem minha cabeça com certa freqüência, e só a idade me permitiu confessar isso.

E se tenho saudades é por que vivi, e se vivi, tenho mais a agradecer do que lamentar.

Claro que tenho saudades da Confraria, da Banda de Garagem, dentre tantas outras bênçãos que Deus me deu por algum tempo.

Alguns amigos simplesmente vão para atender outros chamados, por que é seu tempo.

Outros se entregam aos compromissos profissionais e deles não conseguem escapar para degustar desta nostalgia, por que é seu tempo.

E não seria bobagem também reconhecer que tantos amigos, são tão amigos que acabam se revelando como simples conhecidos, e que ao primeiro impasse, ou mesmo na primeira oportunidade, não sentem qualquer receio de se revelar como pessoas que estão ao nosso lado apenas por interesses e vantagens que lhes oferecemos. Também eles têm seu tempo.

E isso me fez pensar mais uma vez na Confraria daquele curso de Direito. E mais uma vez dei graças a Deus por testemunhar e ter vivido aqueles dias. Sei que os confrades têm seus próprios dias. Alguns trabalham o dia todo e até a boca da noite. Outros, os concursos e as ofertas de emprego levaram para além das divisas do Paraná. Juízes, Delegados, Promotores e Advogados com suas mesas abarrotadas de processos que lhe consomem a hora e a vida.

Por isso, nós os Confrades, não conseguimos mais lotar aquela mesa do Costelão do Tadeu. E nem mesmo conseguimos sentar-se nas mesas do Ponto Final para ouvir o colega Riad tocar. Não haverá mais tempo para que elaboremos uma nova versão de Rosinha em Blues, ou algo do tipo. Também não se fazem mais Quinta no CAHS. Então nos esbarraremos pela Rua XV com cabelos brancos, mas sem mágoas uns dos outros. Confrades e amigos eternos, ainda que ausentes, pois apenas furtados de nossa convivência em função de termos alcançado nossos sonhos, nosso tempo, e nosso espaço.

Resta-nos agora a lembrança, e a alegria de ter vivido aqueles dias.

Como de poetas e música eu me inspirei neste texto, seria no mínimo uma tolice deixar de falar de Vinicius de Moraes, pois pra fazer um samba com beleza, é preciso um bocado de tristeza, se não, não se faz um samba não. Um bom samba é uma forma de oração, é a tristeza que balança, e que tem sempre uma esperança de um dia não ser mais triste não.

Então, não tenho mais medo de domingos com vinte cinco horas.

Terei neles uma hora a mais para lembrar e agradecer tudo o que aconteceu comigo. Uma hora a mais para agradecer tudo que aprendi.

Terei uma hora a mais para aprender que se a saudade pode ser tristeza, mas a nostalgia...

A nostalgia pode trazer a felicidade para quem realmente se permitiu viver.




Para aqueles que de algo sentiram alguma nostalgia, baixar Sapato Velho pode ser um "santo remédio". Clique no endereço abaixo.

http://rapidshare.com/files/91306560/SAPATO_VELHO_3_VOZES_ea.mp3.html

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

RELATÓRIO DA SEGUNDA SEM LEI 11/02/08 (Samuel Rangel)




Para você que não foi, ou mesmo para você que foi e lembra de pouca coisa, estamos encaminhando o Relatório com o Balanço da Segunda Sem Lei que marcou o retorno do projeto nesta segunda passada ao Botequim.

Os números são impressionantes, mas é verdade.

Chope – 857 Canecos de 300 ml.
Mojito – 2 copos
Caipirinha – 16 copos.
Porção de Pastel – 17 porções
Picanha na Mostarda – 5 porções
Dois rolos de papel toalha
Um copo quebrado apenas


Além destes números impressionantes e super interessantes, é bom saber que a proporação de mulheres/homens era de 3 para cada um. Isso confirma que a quando a oferta é boa, a procura fica enjoada. Não sei se exatamente por isso, ninguém pegou ninguém, apesar de uns três ou quatro terem tentado. Mas havia pouca chance mesmo. No currículo o histórico nunca foi muito favorável.

A música começou 19:23h, e foi interrompida exatamente as 23:15h, porém, soubemos que ela ficou ecoando na cabeça de alguns até as cinco e meia da madrugada. Foi feito apenas um intervalo entre as 21:17h até as 21: 51h. Nesse período, foram interpretadas 53 músicas (se quiser pode baixar aqui no blogue mesmo). Dizem que aquele grupo de australianos ficou no posto da Carlos de Carvalho até as cinco e meia da manhã mesmo.

Compareceram os músicos Márcio Troble, Chiquinho Madalena, Flavinho Banderat, Ítalo Bovo Jr, e Samuel Rangel e a nossa cantora Flávia.

Não compareceram Sérgio Rangel (furão como sempre), Ronaldo Bacelllar (a mãe dele não deixou ele ir por que as notas do pós-doutorado dele não foram boas nesse mês), Poli (Por que a gente não avisou mesmo – se avisasse ele iria), o Daniel (por que a namorada dele não deixou), Cleber Tiradentes (por que quase se matou no carnaval), o Alexandre Correia (por que trabalhou até as 2 da manhã – ao menos foi o que a mulher dele disse), o Aníbal (Sabe Deus por que), o Riad (Estava na praia pescando, eu acho), e o Mário.

Qual Mário?

Eu conto para você na Segunda da semana que vem.

Um abraço a todos

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

BAIXE AS GRAVAÇÕES AO VIVO DE SAMUEL RANGEL

Instruções VIDE BULA

Sua mulher não deixou você ir ao boteco? Seus problemas acabaram. Abra uma cervejinha sem álcool e baixe o espírito do boteco na sua casa, e feche os olhos. Tudo vai melhorar! Acredite! Mas se não conseguir, tome uma cervejinha com álcool mesmo.

Passo a passo.

1) Vista-se adequadamente;
2) Sente-se em frente ao computador com a postura correta;
3) Abra o blogue;
4) Procure este texto (se você não achou ainda com poderia estar lendo esta instrução? Melhor esquecer essa parte);
5) Respire fundo;
6) Leia o nome das músicas;
7) Clique com o botão direito do mouse em cima do link respectivo;
8) Calma, mantenha a calma;
9) Atenda o telefone;
10) Feche o site de sacanagem;
11) Clique em ´´free``
12) Mantenha-se calma enquanto teu computador se esforça para realizar a tarefa;
13) Parabéns, você está conseguindo. Muita calma nessa hora, não se desespere e continue olhando para mim, eu estarei contigo até o final. Vamos. Não tire os olhos de mim.
14) Carregou. Então coloque o codigo que apareceu aí.
15) Parabéns. Pode ligar para a família inteira e dizer que você conseguiu.
16) Não carregou? Você para mim é problema teu. Troca essa mercadoria de XP que você tem.

PARA OS MAIS LERDOS, AS MÚSICAS ESTÃO AQUI (Eu soube que o Saulo clicava no título do texto e abria Windows Media Player para tentar ouvir - Parece incrível, mas é verdade)


CHÃO DE GIZ de Zé Ramalho - Gravação ao vivo no Bar Peregrino, 2004
Download-Link #1:
http://rapidshare.com/files/91294482/Ch_o_de_Giz_Samuel_Rangel_Botequim_Curitiba_Paran_.mp3.html


GAROTO DE ALUGUEL de Zé Ramalho - Gravação ao Vivo no Botequim 2003
Download-Link #2:
http://rapidshare.com/files/91294483/a_17_Garoto_de_aluguel.mp3.html

ENTRE A SERPENTE E A ESTRELA de Zé Ramalho - Gravação ao Vivo no Ponto Final 2005
Download-Link #3:
http://rapidshare.com/files/91294484/a_19_Entre_a_Serpente_e_a_Estrela.mp3.html

AVOHAI de Zé Ramalho - Gravação ao Vivo na Segunda Sem Lei do Botequim (2003)
Download-Link #4:
http://rapidshare.com/files/91294485/PZR_Avohai.mp3.html

AGONIA de Osvaldo Montenegro - Ao Vivo no Ponto Final 2001
Download-Link #5:
http://rapidshare.com/files/91294486/POM_Agonia.mp3.html

ESTRELAS de Osvaldo Montenegro - Ao vivo no Espalhafatos 2002
Download-Link #6:
http://rapidshare.com/files/91294487/POM_Estrelas.mp3.html

LEO E BIA de Osvaldo Montenegro - Ao vivo nas quartas de Intercâmbio de Mesa no Ponto Final 2004
Download-Link #7:
http://rapidshare.com/files/91294488/WPF_OM_Leo_e_Bia.mp3.html

AQUELA COISA TODA de Osvaldo Montenegro - Ao vivo no Botequim 2003
Download-Link #8:
http://rapidshare.com/files/91294489/ZAquela_Coisa_Toda_2.mp3.html

INTUIÇÃO de Osvaldo Montenegro - Ao vivo no Ponto Final 2002
Download-Link #9:
http://rapidshare.com/files/91294490/ZINTUI__O.mp3.html

DROPS DE HORTELÃ de Osvaldo Montenegro - Ponto Final 1998
Download-Link #10:
http://rapidshare.com/files/91294491/WPF_DROPS_DE_HORTELA_.mp3.html

É ISSO AÍ - de Ana Carolina e Seu Jorge - Ao Vivo no ESPAÇO A do 3 Marias Clube de Campo - 2007
Download-Link #1:
http://rapidshare.com/files/91306556/__ISSO_A__ea.mp3.html

SEM MANDAMENTOS de Osvaldo Montenegro - Ao Vivo ESPAÇO A 2007
Download-Link #2:
http://rapidshare.com/files/91306557/SEM_MANDAMENTOS_ea.mp3.html

SINA Djavan, ao Vivo no Espaço A 2007
Download-Link #3:
http://rapidshare.com/files/91306558/SINA_ea.mp3.html

SAPATO VELHO ao vivo em 5 vozes no ESPAÇO A 2007
Italo Bovo, Márcia e Samuel Rangel, Ronaldo Bacellar e Chiquinho Madalena
Download-Link #4:
http://rapidshare.com/files/91306560/SAPATO_VELHO_3_VOZES_ea.mp3.html

EU QUERO ao vivo no MSN 2008
Download-Link #5:
http://rapidshare.com/files/91306561/Eu_quero.mp3.html

BLUES DA ROSINHA, versão em Blues criada em 1989 por Samuel Rangel, ao vivo no Frutos do Bar com a participação de Alexandre na gaita. 2005
Download-Link #6:
http://rapidshare.com/files/91306562/b_06_Rosinha_com_gaita.mp3.html

HOMEM PERFEITO de Samuel Rangel, ao vivo no TEATRO FERNANDA MONTENEGRO 2004
Download-Link #7:
http://rapidshare.com/files/91306563/ZZ2BDL_Homem_Perfeito.mp3.html

AQUARELA ao Vivo no Botequim 2003
Download-Link #8:
http://rapidshare.com/files/91306564/a_03_Aquarela_1x3.mp3.html

MAIS UMA DE AMOR ao Vivo no Bardocelar 2004
Download-Link #9:
http://rapidshare.com/files/91306565/a_04_Mais_uma_de_amor_2x4.mp3.html

DONA ao vivo no Botequim 2003
Download-Link #10:
http://rapidshare.com/files/91306566/a_13_Dona.mp3.html

RELICÁRIO de Nando Reis ao vivo no Peregrino 2005
Download-Link #1:
http://rapidshare.com/files/91312423/b_08_Relic_rio.mp3.html

MEU ERRO ao vivo no Pergrino 2004
Download-Link #2:
http://rapidshare.com/files/91312424/b_09_Meu_erro.mp3.html

SOLIDÃO de Sergio Rangel e Orley, ao vivo no Ponto Final 2004
Download-Link #3:
http://rapidshare.com/files/91312425/b_14_Solidao.mp3.html

TITÃS - Deck 08 2006
Download-Link #4:
http://rapidshare.com/files/91312426/b_20_Voce_apareceu_do_nada.mp3.html

SOZINHO de Caetano Veloso ao vivo no Ponto Final 2004
Download-Link #5:
http://rapidshare.com/files/91312427/P2CV_Sozinho.mp3.html

COMO OS NOSSOS PAIS ao vivo no Peregrino 2005
Download-Link #6:
http://rapidshare.com/files/91312428/P2ER_Como_nossos_pais.mp3.html

VIOLA E VINHO VELHO de Almir Sater ao vivo com viola de 10 cordas 2005
Download-Link #8:
http://rapidshare.com/files/91312430/PAS_Viola_e_Vinho_Velho.mp3.html

SE de Djavan - No Pergerino 2005
Download-Link #9:
http://rapidshare.com/files/91312432/PD_Se.mp3.html

SANGUE da Banda curitibana Blindagem no Ponto Final 2003
Download-Link #10:
http://rapidshare.com/files/91312433/PIR_Sangue.mp3.html

QUANDO UM VIOLEIRO TOCA gravado em casa em estúdio portátil, com piano, viola, teclados e violão. 2000
Download-Link #1:
http://rapidshare.com/files/91317154/ZESTUDIO_MPB_Quando_um_Violeiro_Toca.mp3.html
TOCANDO EM FRENTE de Almir Sater e Renato Teixeira na Segunda Sem Lei do Botequim
Download-Link #2: 2002
http://rapidshare.com/files/91317155/Z15_Tocando_em_Frente_2.mp3.html

THE LION SLEEP TONIGHT em versão que Samuel Rasngel gavou para seu filho
Download-Link #3: 2001
http://rapidshare.com/files/91317156/ZESTUDIO_Vers_o_para_Jo_o_Henrique.mp3.html

COMIDA Titãs Peregrino 2004
Download-Link #4:
http://rapidshare.com/files/91317157/P3T_Comida.mp3.html

PETALA Djavan Ponto Final 2005
Download-Link #5:
http://rapidshare.com/files/91317158/P3D_Petala.mp3.html

AS ROSAS NÃO FALAM Barthô 2006
Download-Link #6:
http://rapidshare.com/files/91317159/P3C_As_Rosas_Nao_Falam.mp3.html


Download-Link #7:
http://rapidshare.com/files/91317160/P_Meu_Caminho.mp3.html

GAIVOTA da Banda curitibana Blindagem 2004
Download-Link #8:
http://rapidshare.com/files/91317161/PIR_Gaivota.mp3.html

LEO JAIME 2004
Download-Link #9:
http://rapidshare.com/files/91317162/Z09_Leo_Jaime.mp3.html

CODINOME BEIJA FLOR, de Cazuza, no Frutos do Bar 2005
Download-Link #10:
http://rapidshare.com/files/91317163/a_23_Codinome_beija_flor.mp3.html


GRAVAÇÕES FEITAS NA SEGUNDA SEM LEI NO BOTEQUIM


COM A PARTICIPAÇÃO DE DANIEL NO CLARINETE, ESTA VERSÃO DE ROSINHA FICOU INTERESSANTE
Download-Link #1:
http://rapidshare.com/files/91578718/A_B_HU_Rosinha_com_Clarinete.mp3.html

VAMOS FUGIR - ITALO NO VOCAL CENTRAL
Download-Link #2:
http://rapidshare.com/files/91578719/A_B_Vamos_Fugir.mp3.html

SAMUEL RANGEL CANTA O SUCESSO DA BANDA CURITIBANA DJAMBI
Download-Link #3:
http://rapidshare.com/files/91578720/B_Anjo_da_Guarda.mp3.html

O EMAIL DA BANDA (INACREDITÁVEL)
Download-Link #4:
http://rapidshare.com/files/91578722/B_Anuncio_do_e-mail_com_viola.mp3.html

AQUARELA COM CHICO MADALENA NA FLAUTA
Download-Link #5:
http://rapidshare.com/files/91578723/B_aquarela.mp3.html

CAÇADOR DE MIM
Download-Link#6
http://rapidshare.com/files/91578724/B_Ca_ador_de_Mim_Botequim_III.mp3.html

DONA - UMA VERSÃO QUE DEMONSTRA TODA A IRREVERÊNCIA DA 8B
Download-Link #7:
http://rapidshare.com/files/91578725/B_Dona.mp3.html

FAROESTE CABOCLO - ITALO SOFREU, MAS CHEGOU AO FINAL
Download-Link #8:
http://rapidshare.com/files/91578727/B_Faroeste_Caboclo.mp3.html

FLORES EM DUAS VOZES
Download-Link #9:
http://rapidshare.com/files/91578728/B_Flores_04_Track_04_8_B_Ao_Vivo_no_Botequim_I.mp3.html
DO LEGIÃO URBANA
Download-Link #10:
http://rapidshare.com/files/91578729/B_HU_Sera_2.mp3.html

DEZ MIL VEZES, OBRIGADO (Samuel Rangel)

É com profunda alegria, que venho agradecer os dez mil acessos ao blogue http://www.anjosboemios.blogspot.com/.

É necessário confessar que ao atingir o milésimo acesso com ANALICE EM BUSCA DO HOMEM PERFEITO eu já me considerava bastante satisfeito com a resposta. De lá para cá, este espaço tornou-se para mim um local de desabafo, um diálogo entre amigos, ou mesmo uma conversa de botequim. Nesse caminho contei com o apoio e divulgação de vários amigos, que perceberam o quanto escrever se tornou importante para mim.

No dia 30 de janeiro de 2008, chegamos ao número de dez mil visitas, e a cada uma delas, ainda que não saiba o nome, eu agradeço a atenção dedicada.

Em função disto, e diante do dissabor de ter visto algumas idéias minhas se perderem nas mãos de usurpadores, passei a registrar o conteúdo junto a Biblioteca Nacional, e assim, a aprovação dos leitores, e os furtos intelectuais sofridos, deram-me a oportunidade de ser um humilde Autor Brasileiro.

Esta conquista faz com que eu tenha ainda mais inspiração para escrever, e nessa tarefa, haverei de primar ainda mais pela qualidade dos textos e seus conteúdos.

Agradeço ainda nossos patrocinadores que acreditaram nessa idéia desde o primeiro momento.

A Hiperfilmes eu agradeço o pioneirismo desse patrocínio.
A VK Empório agradeço o apoio no momento em que o teatro precisou.
Ao Botequim agradeço todas as realizações.
Ao Ponto Final, agradeço pela inspiração.
A Megasom, agradeço as centenas de ingressos que vendeu para nossas peças.
A Lili Marlene agradeço o incentivo e a indicação para o prêmio Escritores da Liberdade.
Ao Ítalo agradeço as opiniões e críticas extremamente construtivas.
Aos leitores, agradeço a razão que me deram para escrever.

Mas muito especialmente agradeço Adriane Wolman, por ter me dado a idéia de criar esse espaço, e durante estes meses, ter me apoiado profundamente em tudo o que faço.

A CADA UM DE VOCÊS, DEZ MIL VEZES, OBRIGADO MESMO!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

A SEGUNDA SEM LEI ESTÁ DE VOLTA AO BOTEQUIM (Samuel Rangel)




Depois de quatro anos, a Segunda Sem Lei está de volta ao Botequim. Trata-se de um projeto cultural com foco na música, que todas as segundas o Botequim trás como opção para o seu Público.

Em 2002, os componentes da irreverente banda The Best Big Beautiful Black Brooklin Brothers Blues Band, resolveram criar esse espaço inovador para as segundas curitibanas. Em apenas um mês o público já lotava o mezanino do Botequim e aprovava a idéia. A música começava as sete horas da noite, e tinha previsão para encerrar pouco antes da meia noite, porém, como o público nem sempre ia embora, por algumas vezes a música rasgou madrugada adentro, criando um espírito único entre os músicos e os freqüentadores do bar. O projeto funcionou muito bem durante um ano, até que um vizinho que preferia Bolero resolveu criar alguns problemas.

Alguns comentam que os filhos da Segunda Sem Lei, concebidos pelos casais de freqüentadores hoje estão indo à escola, e vez por outra pergunta aos papais e mamães como a coisa aconteceu.

Sabendo que há um certo constrangimento quando estas perguntas surgem, o Botequim e a Banda 8B (The Best Big Beautiful Black Brooklin Brothers Blues Band), resolveram reativar o projeto para discutir essas dificuldades, ou mesmo as outras que persistirem ao longo da noite.

Desta vez a banda trará as novidades destes últimos quatro anos, inclusive com as gravações dos CDs realizados neste período. E dessa vez não adianta vizinho reclamar, poir o alvará está em dia.

Repetindo o convite da época, é fácil encontrar uma razão para ir.

A idéia de boa música e um chope gelado te agrada? Pois então. A boa música a gente não tem, mas o chope é em dobro. Sabe aquele esquema de você pede um e não paga o segundo? Então ... Com a música não é diferente. Você pede uma e a gente toca duas que você não conhece.

Como chegar no Botequim?

É mais fácil que dar milho aos bodes!

Convide sua mulher e faça de conta que foi comer um Au Au na Carlos de Carvalho. Quando chegar ao Au Au, passe reto. Depois que passar diga _uta que _ariu! Passei, vou ter que dar a volta na quadra. Na próxima esquina pegue a esquerda. E na próxima a esquerda novamente. Quando fizer a segunda conversão, você verá um simpático estacionamento. Diga para a sua mulher que vai deixar o carro ali mesmo e vai voltar a pé. Quando descer do carro, coloque a mão no ouvido e dia a ela: Está ouvindo? Acho que tem música aqui ao lado. Entre e fique tranqüilo. Faremos de conta que não conhecemos você.

Se ela não quiser entrar, diga que mudou de idéia e a leve para visitar seus pais.

Um abraço a todos.

SEGUNDA SEM LEI

Retorno em 11/02/2008
Av. Vicente Machado, 758.
Das 19 as 23 h

Os “canjeiros” serão bem vindos, mas se eles desafinarem serão vaiados mesmo.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

DOS VELHOS CARNAVAIS (Samuel Rangel)

Ainda lembro do salão erguido em madeira e pintado de azul daquele Clube que freqüentava em minha infância. Lembro-me com nostalgia das boatinhas das noites de domingo, e das primeiras paixões que me fizeram demorar mais ao banho daqueles dias.

Mas é com tristeza que lembro das perdidas noites de Carnaval em que girávamos nos salão do clube. É com ímpar clareza que me surge a imagem das jovens meninas caprichosas em suas fantasias de odaliscas, vedetes, colombinas e índias.

A cada volta no salão um olhar cruzava entre jovens casais, que por mais que hoje se queira acreditar, não se incomodavam com os pais presentes. E não era difícil que após um determinado número de voltas no salão, o jovem pretendente se sentasse à mesa para ser apresentado aos pais da bela garota.

Eram quatro noites de encanto, onde amores começavam e terminavam. Outros amores eram proibidos e remetidos ao ostracismo do “namorar escondido”.

Para se ter idéia do encanto único dos bailes de salão, surge-me a lembrança de uma namorada carioca que tive na época, que abandonava o pomposo carnaval do Rio de Janeiro para vir girar comigo nos salões curitibanos.

O tempo foi passando, e junto com o tempo, uma revolução cultural surgiu intrépida. Sem uma gota de sangue, mas com muito a perder, valores foram mudando. Então ficou muito mais interessante o provocativo short justo da morena do que a fantasia das mil e uma noites. As almas deixaram de se encantar para que os corpos se tocassem.

E como um golpe fatal, surgiu então o Carnaval de Rua das praias. Lembro-me da pompa que envolvia as primeiras passagens da Caiobanda, onde pessoas de maior poder aquisitivo, organizavam blocos finos e cheirosos. Não mais que mil ou duas mil pessoas seguiam o carro elétrico, numa festa bonita e tranqüila. Os salões dos clubes começaram então a fechar, e cada vez mais, o único carnaval aceitável era aquele nas areias de Caioba ou de Guaratuba.

Então o cordão de pessoas foi aumentando, tanto e tanto que não se podia mais ter controle sobre o que acontecia por ali. Mas o frenesi era tanto que não se pode vislumbrar o final da história.

O tempo passou mais uma vez, poucos anos atrás, o carnaval de rua decretou seu fim em sua própria democracia, quando começou a misturar os foliões com os amantes da algazarra.

Lembro-me de ter visto da areia uma vez, a Caiobanda passar tocando músicas batidas que nada tinham de samba, carregando atrás, milhares de pessoas que pareciam mais ser uma revoada de gafanhotos. Quando a banda acabava de passar, árvores no chão, carros depredados e uma quantidade infinita de latas de bebida, revelavam as cinzas do carnaval sentenciado ao fim.

O carnaval então estava de mudança para as luxuosas praias de Santa Catarina.

O tempo passou novamente, e neste carnaval optei pelo silêncio de minha casa, para admirar os desfiles das escolas de São Paulo e Rio de Janeiro.

Enquanto milhares de pessoas se enfileiravam nas estradas das praias paranaenses e catarinenses, percebi a diferença entre o que se passa aqui e lá. Sem querer ofender aos curitibanos, mas até por ser um deles, acho que o problema é nossa incapacidade de agregar valores ao que é nosso.

Enquanto nossas três heróicas escolas de samba desfilavam no grupo especial sobre a Avenida Cândido de Abreu, carros alegóricos de mais de cem metros cruzavam o belíssimo sambódromo de São Paulo.

E isso não se resume ao carnaval, mas sim a toda a cultura curitibana.

Para que o Era Só o que Faltava lotasse às cinco da tarde, Diogo Portugal teve que fazer sucesso antes no Faustão e no Jô Soares. É como se precisássemos do aval das autoridades artísticas (ou não) de São Paulo e Rio de Janeiro, para sabermos se podemos gostar do que é curitibano. Se Ariano Suassuna* é o baluarte da brasilidade cultural, gostaria de propor o resgate da cultura curitibana.

Isto tudo por não termos condições de agregar valor ao que é nosso. E se não podemos agregar valor à nossa própria cultura, com certeza coisas como nossos velhos e encantadores carnavais de salão, haverão de nos abandonar. Nós, curitibanos, talvez sejamos exatamente o maior motivo para que curitibanos tenham que enfrentar horas e horas de estrada, para buscar alguma felicidade em algum outro lugar.

E se você não concordar, ao menos agregue valor a este assunto. Reflita sobre o assunto e faça de Curitiba algo mais do que um lugar de trabalho.

A prova de que isso é possível, veio ontem com o desfile da Escola de Samba Mancha Verde, que homenageou Ariano Suassuna. Como ele mesmo diz, sua mãe é a Paraíba e seu pai é Pernambuco, e ainda Ariano ontem foi recebido como majestade em São Paulo para receber todo o reconhecimento de que é merecedor.

Quem sabe um dia nosso filhos possam rodar seguros nos salões de nossos próprios clubes.

______________________

* Biografia de Ariano Suassuna

Ariano nasceu em Taperoá, na Paraiba (Parahyba em ortografia arcaica), num dia de Corpus Christi, o que acabou por ocasionar a parada de uma procissão que ocorrera no dia de seu nascimento na frente do palácio do governo do estado. Ariano viveu os primeiros anos de sua vida no Sítio Acauhan (Fazenda Acauã), no sertão do estado da Paraíba.

Aos três anos de idade (1930), Ariano passou por um dos momentos mais complicados de sua vida com o assassinato de seu pai, no Rio de Janeiro, por motivos políticos, durante a Revolução de 1930, o que obrigou sua mãe, Cássia Vilar Suassuna, a levar toda a família a morar na cidade de Taperoá, no Cariri paraibano.[1]

Ainda em Taperoá, Ariano teve conhecimento da morte do seu pai, que ocorreu dentro da cadeia de eventos que sucederam e estavam ligados à morte de João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, e, como produto destes acontecimentos, sua família precisou fazer várias peregrinações para diferentes cidades, a fim de fugir das represálias dos grupos políticos opositores ao seu falecido pai.

De 1933 a 1937, Ariano residiu em Taperoá, onde "fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de “improvisação” seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral."[2]
Estudos

Em 1942, ainda criança, Ariano Suassuna muda-se para cidade de Recife, no vizinho estado de Pernambuco, onde passou a residir definitivamente. Estudou o antigo ensino ginasial no renomado Colégio Americano Batista, e o antigo colégial (ensino médio), no tradicionalíssimo Ginásio Pernambucano e, posteriormente, no Colégio Oswaldo Cruz. Posteriormente, Ariano Suassuna concluiu seu estudo superior em Direito (1950) e em Filosofia (1964)

De formação calvinista e posteriormente agnóstico, converteu-se ao catolicismo, o que viria a marcar definitivamente a sua obra[3].

Ariano Suassuna estreou seus dons literários precocemente no dia 7 de outubro de 1945, quando o seu poema Noturno foi publicado em destaque no Jornal do Commercio do Recife.
Advocacia e teatro

Na Faculdade de Direito, conheceu Hermilo Borba Filho, com quem fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreveu sua primeira peça, Uma mulher vestida de Sol. Em 1948, sua peça Cantam as harpas de Sião (ou O desertor de Princesa) foi montada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco. Seguiram-se Auto de João da Cruz, de 1950, que recebeu o Prêmio Martins Pena, o aclamado Auto da Compadecida, de 1955, O Santo e a Porca - O Casamento Suspeitoso, de 1957, A Pena e a Lei, de 1959, A Farsa da Boa Preguiça, de 1960, e A Caseira e a Catarina, de 1961.

Entre 1951 e 1952, volta a Taperoá, para curar-se de uma doença pulmonar. Lá escreveu e montou Torturas de um coração. Em seguida, retorna a Recife, onde, até 1956, dedica-se à advocacia e ao teatro.

Em 1955, Auto da Compadecida o projetou em todo o país. Em 1962, o crítico teatral Sábato Magaldi diria que a peça é "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro". Sua obra mais conhecida, já foi montada exaustivamente por grupos de todo o país, além de ter sido adaptada para a televisão e para o cinema.

Em 1956, afasta-se da advocacia e se torna professor de Estética da Universidade Federal de Pernambuco, onde se aposentaria em 1994. Em 1976, defende sua tese de livre-docência, intitulada "A Onça castanha e a Ilha Brasil: uma reflexão sobre a cultura brasileira".
Movimento Armorial

Para maiores informações acesse o artigo completo sobre o Movimento Armorial.

Ariano foi o idealizador do Movimento Armorial, que tem como objetivo criar uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular do Nordeste Brasileiro. Tal movimento procura orientar para esse fim todas as formas de expressões artísticas: música, dança, literatura, artes plásticas, teatro, cinema, arquitetura, entre outras expressões.

Obras de Ariano Suassuna já foram traduzidas para inglês, francês, espanhol, alemão, holandês, italiano e polonês.[4]

Em 1993, foi eleito para a cadeira 18 da Academia Pernambucana de Letras, cujo patrono é o escritor Afonso Olindense.

Academia Brasileira de Letras

Desde 1990, Ariano ocupa a cadeira número 32 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é Manuel José de Araújo Porto Alegre, o Barão de Santo Ângelo, (1806-1879).
Precedido porGenolino Amado
Cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras1990 - presente
Sucedido por—
Algumas de suas obras

Teatro

Uma mulher vestida de Sol, (1947);
Cantam as harpas de Sião ou O desertor de Princesa, (1948);
Os homens de barro, (1949);
Auto de João da Cruz, (1950);
Torturas de um coração, (1951);
O arco desolado, (1952);
O castigo da soberba, (1953);
O Rico Avarento, (1954)
Auto da Compadecida, (1955);
O casamento suspeitoso, (1957);
O santo e a porca, (1957);
O homem da vaca e o poder da fortuna, (1958);
A pena e a lei, (1959);
Farsa da boa preguiça, (1960);
A caseira e a Catarina, (1962);
As conchambranças de Quaderna, (1987);
Fernando e Isaura, (1956)"inédito ate 1994";
Romance
A História de amor de Fernando e Isaura, (1956)
O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, (1971).
História d'O Rei Degolado nas caatingas do sertão/Ao sol da Onça Caetana, (1976).
Poesia
O pasto incendiado, (1945-1970)
Ode, (1955)
Sonetos com mote alheio, (1980)
Sonetos de Albano Cervonegro, (1985)
Poemas (antologia), (1999)