quarta-feira, 30 de abril de 2008
UM PENSAMENTO (Samuel Rangel)
'Se um dia disserem que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se: a Arca de Noé foi construída por amadores; profissionais construíram oTitanic'
terça-feira, 29 de abril de 2008
SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA (Samuel Rangel)
Durante a divulgação da peça Analice em Busca do Homem Perfeito, no último sábado, no bar Ponto Final, muitas pessoas revelaram a sua intenção de viajar neste meio feriadão. E dizemos “meio feriadão”, em função de que muitas são as repartições e empresas que trabalharão na sexta.
Neste nosso projeto de elaborar idéias para um mundo melhor, em nossas pesquisas, descobrimos que as pessoas ficam mais irritadas em alguns pontos específicos da terra em determinadas situações. O nível de tensão que ficou em décimo lugar, foi no engarrafamento do viaduto da Marechal. Não é balela, é científico!
Mas o mais interessante, é que em segundo lugar de todos os lugares estressantes, aparece surpreendentemente a casa de praia em dia de chuva.
Exatamente por isso, decidimos consultar o site climatempo (aquilo que o padre deveria ter feito antes de fazer aquela cagada homérica), e analisar as condições do tempo no feriado.
E as notícias não são boas.
Descobrimos que se você é um dos abastados que possui um apartamento em Camboriú/SC, vai acabar pegando cinco dias de chuva, sentado na sacada, vendo aquele Barco Pirata passar vazio na sua frente. Sem contar que ao chegar nas baladas, seu cabelo já estará cheirando a cachorro molhado. E se é para não pegar ninguém, é melhor você ficar em Curitiba e gastar a grana do combustível em Cerveja. Já imaginou?
Pois bem, mas se você não é da casta que possui o apartamento em Camboriú, você tem a opção de Matinhos/Pr. Aí a coisa é pior companheiro. A previsão do tempo também é das piores. Chuva durante todos os dias.
Mas no caso de Matinhos é pior. Imagina só você embarcando na sua Brasília com aquela sua sogra de camiseta de viscose, justinha nos braços. E sua mulher dizendo que você está indo rápido demais (a sua Brasília não passa de 57 km/h).
Então você chega na praia e solta seus filhos. Lá estão: Wesley, Washington, Wilson, Wildysnei e Weldiséia (esses últimos dois são gêmeos) correndo naquela poça de água do Rio Matinhos. Então, no final da tarde, enquanto sua sogra corta as unhas dos pés sobre o sofá que você comprou nas Casas Bahia, sua mulher, de bobys, entra na sala com a nova cor do cabelo que nem Van Gogh ousaria usar em suas telas. Quando vai começar o jornal nacional, para você saber como anda o caso Isabela, sua mulher tem um surto psicótico e começa a gritar com as crianças que estão sujando toda a casa de barro.
Ora meu amigo! Poupe-se dessa tortura.
Em vez disso, no sábado, dia 03 de maio, vá ao Teatro Fernanda Montenegro assistir a peça Analice em Busca do Homem Perfeito, tomando uma cervejinha e dando boas gargalhadas. E você ainda pode levar sua mulher. Qual a vantagem? Como a peça questiona a existência do homem perfeito, sua mulher pode largar mão de pegar no pé por causa dessa sua barrigona de cerveja. Quanto à sua sogra? Alguém vai ter que ficar cuidando das crianças remelentas. Melhor assim.
Se bem que, se você tem uma casa em Matinhos, uma Brasília, e cinco filhos com nomes que começam com “W”, além de uma sogra que ainda usa camiseta de viscose, eu tenho uma péssima notícia: Você é pobre cara, e não deve gostar de teatro.
E qual a diferença que isso faz?
Pobre é assim. Se o pobre consegue bater o cartão cinco minutos antes na sexta-feira, vai direto para a rodoviária aproveitar um “Finde Susse na Orla”.
Fazer o que?
De qualquer forma, como nossa intenção é um mundo com mais cerveja e menos violência, estamos disponibilizando aí a previsão do tempo para ricos e pobres.
E você poderia perguntar: E por que não fala para a classe média?
É que a classe média trabalha mais que pobre para tentar ser rico um dia, e não tem tempo para ficar fuçando nesse blogue aqui.
Fazer o que?
Obs.: Estamos publicando este texto na terça, para que de tempo de você correr atrás de um dos últimos ingressos para a peça, pois caso você não consiga, em Curitiba também vai chover. Mas no estacionamento do Shopping Novo Batel, ninguém se molha.
sábado, 26 de abril de 2008
MINHA PRÓPRIA TEORIA DA RELATIVIDADE II
Albert Einstein tinha razão.
A relação entre o tempo e os fatos, no que diz respeito às pessoas, escapa-nos à lógica.
Quem já não teve o dia flutuante, daquele tipo em que nossos olhos ficam desatentos, e que os pensamentos se acumulam como passageiros do terminal Pinheirinho?
Quem já não esqueceu de dar um bom dia, boa tarde ou boa noite?
Quem já não esqueceu o nome da pessoa com quem está falando, ou à quem está se referindo.
Imagino que esse tipo de gafe seja comum, e não seja coisa só minha. E isso não é nenhum problema. Normalmente somos bem compreendidos. O problema é quando essas coisas acontecem diretamente depois de algum fato marcante.
A minha própria teoria da relatividade é muito mais simples do que a do gênio, filósofo e poeta atômico. Minha teoria é pueril.
Você será perdoado se esquecer de dar bom dia ao seu vizinho, porém, se isso acontecer no dia seguinte em que você conseguiu comprar aquele carrão, a coisa não é mais tão simples assim. O vizinho logo estará pensando que você ficou metido por causa daquela merda de carro novo que você comprou. E ele nem sabe que é de segunda mão, e ainda é parcelado.
Você será perdoado se esquecer de cumprimentar com um entusiasmado olá aos seus colegas de trabalho, porém, se isso acontecer no dia seguinte da promoção que você recebeu, prepare-se, pois você virou um babaca da noite para o dia.
E não é diferente com os amigos. Ao chegar a um bar você pode até esquecer daquele aceno com a mão, que eles não ficaram magoados. Porém, se você esquecer disso, no dia em que você entrou de mãos dadas com aquela “gostosa”, prepare-se para os comentários.
E você está falando com aquela pessoa, quando o nome dela some (da mesma forma que sumiu o padre). Ok. Tudo certo. Mas Deus te livre disso acontecer na semana seguinte em que você lotou o teatro com aquela peça que ninguém acreditava. Pronto! Você virou uma estrela impertinente e metida.
Na realidade, o que se torna interessante, é que a imagem que têm de nós, depende imediatamente de nossos tropeços, de nossas limitações de nossas dificuldades. Quando tropeços se transformam em sucessos, limites em superações, e dificuldades se tornam dons, pronto, alguém um tanto quanto próximo haverá de dizer que mudamos.
Então, quando mudamos de carro, somos promovidos, ou mesmo partimos para um novo relacionamento, a forma com que nos olham é bastante relativa. Desde que você mude para melhor, seus vizinhos não haverão de falar que você virou “metido”.
E essa teoria me coloca a pensar:
Por qual razão eu estou escrevendo isso aqui?
Se mais de quinhentas pessoas lerem esse texto, pronto, eu virei um babaca.
Isso tudo por que eu esqueci de começar o texto com um sonoro e sorridente BOM DIA!
Um “até logo” mudaria sua opinião sobre mim?
A relação entre o tempo e os fatos, no que diz respeito às pessoas, escapa-nos à lógica.
Quem já não teve o dia flutuante, daquele tipo em que nossos olhos ficam desatentos, e que os pensamentos se acumulam como passageiros do terminal Pinheirinho?
Quem já não esqueceu de dar um bom dia, boa tarde ou boa noite?
Quem já não esqueceu o nome da pessoa com quem está falando, ou à quem está se referindo.
Imagino que esse tipo de gafe seja comum, e não seja coisa só minha. E isso não é nenhum problema. Normalmente somos bem compreendidos. O problema é quando essas coisas acontecem diretamente depois de algum fato marcante.
A minha própria teoria da relatividade é muito mais simples do que a do gênio, filósofo e poeta atômico. Minha teoria é pueril.
Você será perdoado se esquecer de dar bom dia ao seu vizinho, porém, se isso acontecer no dia seguinte em que você conseguiu comprar aquele carrão, a coisa não é mais tão simples assim. O vizinho logo estará pensando que você ficou metido por causa daquela merda de carro novo que você comprou. E ele nem sabe que é de segunda mão, e ainda é parcelado.
Você será perdoado se esquecer de cumprimentar com um entusiasmado olá aos seus colegas de trabalho, porém, se isso acontecer no dia seguinte da promoção que você recebeu, prepare-se, pois você virou um babaca da noite para o dia.
E não é diferente com os amigos. Ao chegar a um bar você pode até esquecer daquele aceno com a mão, que eles não ficaram magoados. Porém, se você esquecer disso, no dia em que você entrou de mãos dadas com aquela “gostosa”, prepare-se para os comentários.
E você está falando com aquela pessoa, quando o nome dela some (da mesma forma que sumiu o padre). Ok. Tudo certo. Mas Deus te livre disso acontecer na semana seguinte em que você lotou o teatro com aquela peça que ninguém acreditava. Pronto! Você virou uma estrela impertinente e metida.
Na realidade, o que se torna interessante, é que a imagem que têm de nós, depende imediatamente de nossos tropeços, de nossas limitações de nossas dificuldades. Quando tropeços se transformam em sucessos, limites em superações, e dificuldades se tornam dons, pronto, alguém um tanto quanto próximo haverá de dizer que mudamos.
Então, quando mudamos de carro, somos promovidos, ou mesmo partimos para um novo relacionamento, a forma com que nos olham é bastante relativa. Desde que você mude para melhor, seus vizinhos não haverão de falar que você virou “metido”.
E essa teoria me coloca a pensar:
Por qual razão eu estou escrevendo isso aqui?
Se mais de quinhentas pessoas lerem esse texto, pronto, eu virei um babaca.
Isso tudo por que eu esqueci de começar o texto com um sonoro e sorridente BOM DIA!
Um “até logo” mudaria sua opinião sobre mim?
sexta-feira, 25 de abril de 2008
O DIA EM QUE O BOI QUASE SE AFOGA (Samuel Rangel)
A imagem do Boi* se afogando é um tanto quanto difícil para as imaginações medianas, mas com uma seção de seis cervejas, ela começa a se tornar bem palpável. Aliás, essa minha imaginação regada a Skol, me permite quase ver as mesas dos bares lotadas de grupos de amigo. Sobre cada mesa, flutua um balão do tipo revista em quadrinhos, onde passam as imagens da conversa que predomina na mesa.
Ontem, atendendo ao gentil convite de Flavinho Banderat, estive no Tse Tse, acompanhado do elenco da Companhia Anjos Boêmios e mais alguns agregados. Dente esses agregados, a cênica presença de Pilo. Pilo é o percursionista que me acompanhava nos primórdios do Bardocelar, e foi um auxílio imprescindível na montagem da equipe musical da casa. Mas o que mais chama a atenção em Pilo é a graça natural que ele tem, ao falar, ao tocar, e principalmente no momento de contar uma história.
Exatamente sobre uma história que ele nos contou ontem, que tirou lágrimas hilariantes de nossos olhos, é que vou tentar contar, sabendo que esse desafio é ingrato, pois jamais um texto meu chegara aos pés das histórias contadas pelo Pilo.
Há muito tempo, Pilo que é quase um morador de Barra Velha, convidou Flavinho e Boi para tocarem no verão naquela praia. Já nos primeiro dias, Pilo acordava cedo e olhava para a dupla de dorminhocos que não demonstrava qualquer interesse por um banho de mar.
Assim foram os primeiro dias, até que Pilo então resolveu colocar o seu jet ski na água. Então a dupla se interessou.
Flavinho, demonstrou pouca intimidade com as coisas do mar quando vestiu a sua bermuda “tomara que caia”, mas não se fez de rogado. Como todo bom rato da areia, ofereceu-se para acompanhar Pilo em uma disputada partida de Frescobol.
Raquetadas pra lá e boladas nas meninas depois, a raquete escapa da mão de Flavinho, e como um padre pendurado em bexigas (imagem que insiste em não abandonar minha cabeça), segue direto rumo ao mar. Flavinho, sempre disposto e voluntário, segue correndo em direção ao mar para resgatar a raquete. Já na primeira onda que superou a perigosa marca de trinta centímetros, Flavinho se embolou feito um rocambole. E como a praia de Barra Velha possui um fundo bem irregular, lá estava Flacinho quase se afogando, a uma distância de não mais que cinco metros da beira da praia.
Flavinho manteve a calma, mas a raquete foi embora, exatamente diante dos olhos de Pilo que já começava a perguntar: O que é que eu fui fazer?
Como o Frescobol ficou difícil com uma raquete (eles até tentaram rebater a bola e jogar a raquete para o outro antes que a bola chegasse, mas a marca no supercílio de Flavinho, demonstrou que era uma idéia de jerico), eles então resolveram colocar o jet ski na água. O primeiro a embarcar na garupa de Pilo (que foi piloto de moto), foi o nosso consagrado Boi.
Pilo, louco, mas precavido, vestiu apertado o colete salva-vidas em Boi, o colocou na garupa e seguiu mar a dentro, singrando os mares revoltos da Santa Catarina, escalando audaz as ondas que se erguia em seu caminho, e fazendo aquele barulho infernal que é uma merda.
Quinze minutos após, Pilo, o sábio, promove o desembarque de Boi com o seu famoso golpe ninja do cavalo de pau a beira mar. Nesta manobra que merece uma nota três no free style, o carona é arremessado como um saco de batatas rumo à areia.
Boi, após cortar os céus por uma fração de segundos, cai e ficou imóvel.
A uma distância de pouco mais de dois metros, toda a legião de amigos que assistiam a cena, olhavam estranhamente para Boi, imóvel, e com os olhos fechados, com os braços traçados sobre o peito. Seu queixo batia e ele parecia sussurrar algo.
Sem molhar os pés, os amigos se aproximaram um pouco mais, e indagaram a Boi o que se passava.
Boi, de coletes salva-vidas (importante lembrar), em absoluto e resignado desespero, informou que estava morrendo afogado, pois não sabia nadar.
Os amigos receberam a notícia como uma irreverente piada, pois não podia ser verdade, mas ele manteve a atuação dramática durante mais cinco minutos. Enquanto muitos rolavam na areia gargalhando compulsivamente, Pilo manobrava o jet ski para fazer o salvamento mais próximo da areia que a história da humanidade já testemunhou.
Ao chegar perto, com o jet ski quase tocando o fundo, começou a passar instruções para que Boi mantivesse calma, e esticasse os braços para que o povo o puxasse para fora da água. Boi se recusava e continuava a balbuciar sua própria extrema unção, diante dos olhos incrédulos dos seus amigos.
Boi então se revoltou com os amigos insensíveis: “Tudo bem! É assim? Vocês riem enquanto olham para o seu amigo se afogando”?
Os amigos então pedem que Boi estique o braço mais uma vez, e nessa hora, Boi profere a frase que ontem tirou o fôlego dos que estava à mesa:
Deixem eu ficar aqui quietinho. Assim a morte chega mais devagar.
Nessa hora, é que foram descobrir que Boi realmente tem pavor de água, e realmente acreditava que estava morrendo.
Então Pilo, o sábio, mas com certo sentimento de culpa pelo lançamento do Boi rumo a sua própria sorte, diz a Boi: “Ok. Mas então faça o seguinte. Apenas estique as pernas que demora mais tempo para você se afogar”. Boi aceitou o conselho, e quando esticou as pernas, viu sua cintura emergir para fora d’água, enquanto os amigos faziam um festival “à milanesa” de tanto rir.
E assim são as criaturas.
Se convidar boi para um banho de piscina, não esqueça das bóias de braço e de ministrar uma dose generosa de Passiflorine para a criatura antes dele entrar na água.
* Boi é o nosso querido João Carlos Jardim, prestativo componente do elenco da Companhia Anjos Boêmios, mas que não sabe nadar e tem fobia de água.
Ontem, atendendo ao gentil convite de Flavinho Banderat, estive no Tse Tse, acompanhado do elenco da Companhia Anjos Boêmios e mais alguns agregados. Dente esses agregados, a cênica presença de Pilo. Pilo é o percursionista que me acompanhava nos primórdios do Bardocelar, e foi um auxílio imprescindível na montagem da equipe musical da casa. Mas o que mais chama a atenção em Pilo é a graça natural que ele tem, ao falar, ao tocar, e principalmente no momento de contar uma história.
Exatamente sobre uma história que ele nos contou ontem, que tirou lágrimas hilariantes de nossos olhos, é que vou tentar contar, sabendo que esse desafio é ingrato, pois jamais um texto meu chegara aos pés das histórias contadas pelo Pilo.
Há muito tempo, Pilo que é quase um morador de Barra Velha, convidou Flavinho e Boi para tocarem no verão naquela praia. Já nos primeiro dias, Pilo acordava cedo e olhava para a dupla de dorminhocos que não demonstrava qualquer interesse por um banho de mar.
Assim foram os primeiro dias, até que Pilo então resolveu colocar o seu jet ski na água. Então a dupla se interessou.
Flavinho, demonstrou pouca intimidade com as coisas do mar quando vestiu a sua bermuda “tomara que caia”, mas não se fez de rogado. Como todo bom rato da areia, ofereceu-se para acompanhar Pilo em uma disputada partida de Frescobol.
Raquetadas pra lá e boladas nas meninas depois, a raquete escapa da mão de Flavinho, e como um padre pendurado em bexigas (imagem que insiste em não abandonar minha cabeça), segue direto rumo ao mar. Flavinho, sempre disposto e voluntário, segue correndo em direção ao mar para resgatar a raquete. Já na primeira onda que superou a perigosa marca de trinta centímetros, Flavinho se embolou feito um rocambole. E como a praia de Barra Velha possui um fundo bem irregular, lá estava Flacinho quase se afogando, a uma distância de não mais que cinco metros da beira da praia.
Flavinho manteve a calma, mas a raquete foi embora, exatamente diante dos olhos de Pilo que já começava a perguntar: O que é que eu fui fazer?
Como o Frescobol ficou difícil com uma raquete (eles até tentaram rebater a bola e jogar a raquete para o outro antes que a bola chegasse, mas a marca no supercílio de Flavinho, demonstrou que era uma idéia de jerico), eles então resolveram colocar o jet ski na água. O primeiro a embarcar na garupa de Pilo (que foi piloto de moto), foi o nosso consagrado Boi.
Pilo, louco, mas precavido, vestiu apertado o colete salva-vidas em Boi, o colocou na garupa e seguiu mar a dentro, singrando os mares revoltos da Santa Catarina, escalando audaz as ondas que se erguia em seu caminho, e fazendo aquele barulho infernal que é uma merda.
Quinze minutos após, Pilo, o sábio, promove o desembarque de Boi com o seu famoso golpe ninja do cavalo de pau a beira mar. Nesta manobra que merece uma nota três no free style, o carona é arremessado como um saco de batatas rumo à areia.
Boi, após cortar os céus por uma fração de segundos, cai e ficou imóvel.
A uma distância de pouco mais de dois metros, toda a legião de amigos que assistiam a cena, olhavam estranhamente para Boi, imóvel, e com os olhos fechados, com os braços traçados sobre o peito. Seu queixo batia e ele parecia sussurrar algo.
Sem molhar os pés, os amigos se aproximaram um pouco mais, e indagaram a Boi o que se passava.
Boi, de coletes salva-vidas (importante lembrar), em absoluto e resignado desespero, informou que estava morrendo afogado, pois não sabia nadar.
Os amigos receberam a notícia como uma irreverente piada, pois não podia ser verdade, mas ele manteve a atuação dramática durante mais cinco minutos. Enquanto muitos rolavam na areia gargalhando compulsivamente, Pilo manobrava o jet ski para fazer o salvamento mais próximo da areia que a história da humanidade já testemunhou.
Ao chegar perto, com o jet ski quase tocando o fundo, começou a passar instruções para que Boi mantivesse calma, e esticasse os braços para que o povo o puxasse para fora da água. Boi se recusava e continuava a balbuciar sua própria extrema unção, diante dos olhos incrédulos dos seus amigos.
Boi então se revoltou com os amigos insensíveis: “Tudo bem! É assim? Vocês riem enquanto olham para o seu amigo se afogando”?
Os amigos então pedem que Boi estique o braço mais uma vez, e nessa hora, Boi profere a frase que ontem tirou o fôlego dos que estava à mesa:
Deixem eu ficar aqui quietinho. Assim a morte chega mais devagar.
Nessa hora, é que foram descobrir que Boi realmente tem pavor de água, e realmente acreditava que estava morrendo.
Então Pilo, o sábio, mas com certo sentimento de culpa pelo lançamento do Boi rumo a sua própria sorte, diz a Boi: “Ok. Mas então faça o seguinte. Apenas estique as pernas que demora mais tempo para você se afogar”. Boi aceitou o conselho, e quando esticou as pernas, viu sua cintura emergir para fora d’água, enquanto os amigos faziam um festival “à milanesa” de tanto rir.
E assim são as criaturas.
Se convidar boi para um banho de piscina, não esqueça das bóias de braço e de ministrar uma dose generosa de Passiflorine para a criatura antes dele entrar na água.
* Boi é o nosso querido João Carlos Jardim, prestativo componente do elenco da Companhia Anjos Boêmios, mas que não sabe nadar e tem fobia de água.
quarta-feira, 23 de abril de 2008
FÉ DEMAIS, MIL BALÕES E UMA IDÉIA DE JERICO (Samuel Rangel)
Quem foi que teve essa idéia?
A autoria desse plano não pode passar em branco. Tão importante quanto o esclarecimento de casos gravíssimos, é de se apurar quem foram as sumidades que colaboraram para a execução desse plano “elogiável”.
Quem foi o primeiro a pensar na idéia? Alguém deve ter dito: vamos pegar um Padre, pendura-lo em mil balões, solta-lo em Paranaguá e ir buscá-lo no Mato Grosso.
Mas claro que um plano desses precisa de planejamento. Alguém deve ter dito: eu tenho cento e quarenta e seis reais, e posso comprar os balões. Lá no fundo da sala alguém deve ter dito: o primo do namorado de uma tia minha, trabalha com cilindros de gás. E aquela moça que não faltava uma missa deve ter arrematado: Eu tenho lá em casa bastante fio de nylon.
Pronto. Está planejado!
Lógico que não foi assim. O planejamento envolvia material de última geração. Um GPS, um telefone via satélite, roupas térmicas, cadeira flutuante, e mais uma porção de coisas.
Perfeito!
Perfeito? Nada. Estava anunciada a tragédia.
Excelente a idéia de munir a aventura com um GPS, mas alguém poderia ter feito a gentileza de ensinar o padre a usar o equipamento. Quando ouvi no fantástico o padre pedindo para a repórter, que se comunicasse com a equipe, para que alguém o ensinasse a operar o aparelho, percebi que a história não acabaria bem.
Quanto ao telefone por satélite, perfeito, só que alguém poderia ter lembrado de carregar o telefone inclusive com uma bateria extra. Quanto às roupas térmicas ótimo, mas existem diferenças de roupas térmicas de altitude e aquelas próprias para água? A cadeira flutuante também foi uma idéia e tanto, pois ajudaria demais com as ondas de mais de seis metros que quebravam em alto mar.
Então, no domingo chuvoso largaram o Padre através de um estilingue invisível rumo ao céu, literalmente. E lá foi ele, voar por cima das nuvens. Uma pena que ninguém tenha se ocupado de analisar a espessura dos alto-cúmulos que se formavam. Que me perdoem minha "língua de sogra", mas se a intenção era voar com balões de festa de criança, ao menos não seria prudente esperar um céu de brigadeiro?
E sei que os comentários aqui confessados, poderão despertar críticas dos defensores deste projeto mirabolante.
Pois bem. É de se imaginar a reação do piloto do Boeing cruzando com mil balões e um padre pendurado, e o risco desnecessário a que se colocou o próprio padre e outras vidas também.
Na primeira notícia veiculada sobre o fato, o padre revelava estar a uma altitude de quase seis mil metros, e segundo a matéria, o dobro da altitude em que deveria estar. Isso bastaria para demonstrar a falta de planejamento. Mas o que é mais gritante, é que os balões que deveriam ser estourados para o pouso tranqüilo no Mato Grosso, aparecem flutuando nas águas que circundam Florianópolis. Um pequeno erro de cálculo, absolutamente compreensível nessa época de pouca tecnologia.
E agora, com o que se gasta em gasolina nos barcos da marinha, nos aviões e helicópteros que realizam as buscas ao padre, poderia construir muito bem mais uma estrutura daquela que o padre sonhava realizar.
Não se quer questionar o quanto louvável era a intenção do plano, e nesse sentido o que realmente deu certo, é que, se a intenção era levantar a causa da pastoral rodoviária, hoje ela é conhecida no mundo inteiro. Tanto é verdade que recebi um e-mail de um amigo português destilando a vingança mais que merecida: “Paripa. Pois, Pois. E depois os brasileiros ficam a dizer que cá nós os portugueses é que somos burros. Mas pá. Pois, Pois.”
Esperamos que esse Padre seja encontrado com vida, primeiro pela condição humana, mas num segundo momento, para tentar esclarecer e apontar todos os partícipes desta idéia de Jerico.
As perspectivas não são boas.
E não faltam aqueles que fazem piadas da tragédia, dizendo que se o padre queria ver Deus, está agora falando com ele de pertinho. Aliás, se assim é, é de se imaginar a chegada do padre no Céu. São Pedro chacoalhando a cabeça em reprovação, uma porção de anjos cochichando no canto e deixando escapar algumas gargalhadas não contidas.
Mas o realmente desperta a imaginação, é a pergunta do Grande Mestre: “Ok. Tudo bem. Mas me diga de onde você tirou essa idéia?” Não adianta ter tanta fé e não saber operar o GPS.
Quem sabe daqui alguns anos, tal qual no filme “O Náufrago”, estrelado por Tom Hanks, o padre seja resgatado em uma das ilhotas do Atlântico Sul, de barbas e cabelos longos, falando com cerca de mil Wilsons, “interpretados” agora por balões de gás em lugar de uma bola de vôlei.
Mas como o alcance da manifestação tomou proporções mundiais, acho que nessa minha batalha em prol da arte paranaense, acho que vou repetir o “quase feito”.
Lógico que minha sogra vai sugerir uma cota extra de balões: “Meu genrinho querido. Vai com dois mil balões para ter mais segurança”. E o GPS que vão me dar estará com pilhas fracas. O Telefone será um celular analógico, um PT500, daqueles que você carregava 3 dias para poder falar cinco minutos, isso por ter uma bateria Tarja Verde.
Pronto. Já me vejo subindo, enquanto o povo comemora com fogos de artifício. Alguns parecem ser mirados propositalmente na minha direção. Já estou até vendo, o povo ali, ficando cada vez menor. Até consigo ouvir alguém gritar: “Pode acender o fogo que vamos começar a festa.”
Pensando bem ...
Perdão, mas não posso deixar de concluir com a única frase que me vem à cabeça.
QUE GRANDE IDÉIA DE JERICO!
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Aos mais ousados, vai um conselho:
"A FÉ REMOVE MONTANHAS, MAS NÃO ENSINA A OPERAR UM GPS."
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Minutos após escrever esse texto, a minha amiga Lorena me chamou no MSN e escreveu: VOCÊ NÃO VAI PARA O CÉU!
Então respondi:
Vou, mas só se for pendurado em balões.
MÚSICOS DE BOTECO DE CURITIBA (Samuel Rangel)
Vamos chamar à realidade.
O músico de boteco, esse herói anônimo que se senta num baquinho sobre um palco discreto, todas as noites, submetendo-se à conversa do bêbado, aos tratos nem sempre gentis do dono do boteco, respirando toda a fumaça de cigarros que uma multidão acende, merece o devido reconhecimento. Quem sabe por ter vivido ao longo de tantos anos nessa posição, preocupa-me demais a condição destes batalhadores. Mas não quero com isso, martirizar aqueles que escolheram esta profissão, pois qualquer atividade profissional possui os prós e os contras.
O que se pretende apenas é chamar a atenção para o talento destas pessoas que tanto se dedicam. Exatamente da mesma forma que propomos uma valorização do teatro paranaense, é extremamente necessária uma justa promoção da nossa cultura musical.
Músicas de alta qualidade, compostas e interpretadas por bandas ou cantores solos, que realmente deveriam alcançar repercussão em nível nacional, acabam amarelando e sendo esquecidas pelo descaso com que tratamos os nossos artistas.
Outro aspecto que deve ser levado em conta, e que o curitibano deve saber, é o quanto do “couvert” artístico é repassado ao músico, e quanto efetivamente é recolhido pelos donos de bar. Em relação ao equipamento necessário para uma boa execução musical, qual a compatibilidade de instrumentos caríssimos com o repasse efetivamente realizado pelos “Donos de Bar”.
Em um terceiro aspecto, não menos importante, é o quanto um músico é obrigado a se submeter a uma infinidade de músicas enlatadas, despachadas para cá direto de Goiânia, Salvador, São Paulo ou mesmo Rio de Janeiro.
Quem não conhece um caso de um músico que desistiu de sustentar uma qualidade musical, exatamente em busca de uma mínima dignidade pelo aspecto financeiro.
Da próxima vez que estiver tomando uma cerveja, quando os olhos passarem pelo palco, tente relembrar destas questões, e comungue desta causa.
O músico de boteco, esse herói anônimo que se senta num baquinho sobre um palco discreto, todas as noites, submetendo-se à conversa do bêbado, aos tratos nem sempre gentis do dono do boteco, respirando toda a fumaça de cigarros que uma multidão acende, merece o devido reconhecimento. Quem sabe por ter vivido ao longo de tantos anos nessa posição, preocupa-me demais a condição destes batalhadores. Mas não quero com isso, martirizar aqueles que escolheram esta profissão, pois qualquer atividade profissional possui os prós e os contras.
O que se pretende apenas é chamar a atenção para o talento destas pessoas que tanto se dedicam. Exatamente da mesma forma que propomos uma valorização do teatro paranaense, é extremamente necessária uma justa promoção da nossa cultura musical.
Músicas de alta qualidade, compostas e interpretadas por bandas ou cantores solos, que realmente deveriam alcançar repercussão em nível nacional, acabam amarelando e sendo esquecidas pelo descaso com que tratamos os nossos artistas.
Outro aspecto que deve ser levado em conta, e que o curitibano deve saber, é o quanto do “couvert” artístico é repassado ao músico, e quanto efetivamente é recolhido pelos donos de bar. Em relação ao equipamento necessário para uma boa execução musical, qual a compatibilidade de instrumentos caríssimos com o repasse efetivamente realizado pelos “Donos de Bar”.
Em um terceiro aspecto, não menos importante, é o quanto um músico é obrigado a se submeter a uma infinidade de músicas enlatadas, despachadas para cá direto de Goiânia, Salvador, São Paulo ou mesmo Rio de Janeiro.
Quem não conhece um caso de um músico que desistiu de sustentar uma qualidade musical, exatamente em busca de uma mínima dignidade pelo aspecto financeiro.
Da próxima vez que estiver tomando uma cerveja, quando os olhos passarem pelo palco, tente relembrar destas questões, e comungue desta causa.
terça-feira, 22 de abril de 2008
ALGUNS ESCLARECIMENTOS ... OU NÃO!!!
Recebemos algumas mensagens revelando algumas dúvidas do público em geral, motivo pelo qual passamos alguns esclarecimentos sobre a peça Analice em Busca do Homem Perfeito.
1) Sim. A peça se passa em um bar, mas na realidade é um bar que montamos no teatro. Explicando melhor então a peça se passa num bar mas é no teatro;
2) Sim. A cerveja que o elenco toma é cerveja mesmo, apesar de que se dependesse das companhias cervejeiras, nós estaríamos tomando água. Nessa parte é que o apoio do Ice Beer Hot Bar torna-se fundamental;
3) Sim. Os convidados que sobem ao palco também tomam cerveja,além de se deliciarem com uma taboa de frios fantástica (especialidade do Ice Beer Hot Bar também);
4) Não. Os convidados não pagam a conta do que consomem durante a peça;
5) Sim. O teatro abre dessa vez as 20:15 horas, com música ao vivo e com venda de cerveja ao público, e a peça começa as 21 horas;
6) Não. Não é permitida a entrada de pessoas com penico no teatro. Aconselhamos que o público dê uma controlada na cerveja até o meio da peça.
7) Não. Não existem lugares marcados, motivo pelo qual, aconselhamos a todos que cheguem bem cedo;
8) Não. Não é permitido fumar no teatro. Somente os personagens fumam.
9) Sim. Estaremos vendendo as camisetas da Companhia Anjos Boêmios, que estão lançando a campanha: “PRESTIGIE O TEATRO PARANAENSE ANTES QUE ELE VÁ PARA SÃO PAULO”, ao preço módico de R$ 30;
10) Sim. Dessa vez temos o patrocínio da BrasCal, o apoio da BRmídia, do Ice Beer Hot Bar, e da rádio 91 Rock;
11) Sim. Existem dois pontos de venda. No Ice Beer Hot Bar (Rua Rocha Pombo, 243 - Fone 3203-5078) e no Teatro Fernanda Montenegro (Shopping Novo Batel, R. Coronel Dulcídio, 517 Batel - Curitiba PR).
12) Sim. O ingressos podem ser comprados com o elenco também;
13) Sim. Por mais estranho que lhe possa parecer, se R$ 20 é o preço da inteira, e acredite, a meia custa R$ 10. Pode acreditar, o fato da “meia” custar a metade é uma feliz coincidência;
14) Não. Eu não tenho “deizão” pra te emprestar Boi.
15) Sim. Que Deus me perdoe. Mas a idéia do Padre foi uma idéia de Jerico.
Um abraço a todos e nos vemos no dia 03 de maio, no Teatro Fernanda Montenegro, para festejar mais uma vez o teatro no estilo Happening, com o título ANALICE EM BUSCA DO HOMEM PEFEITO.
E para encerrar, a nossa frase clássica:
PARA MAIORES INFORMAÇÕES, PROCURE ALGUÉM QUE SAIBA MAIS!
1) Sim. A peça se passa em um bar, mas na realidade é um bar que montamos no teatro. Explicando melhor então a peça se passa num bar mas é no teatro;
2) Sim. A cerveja que o elenco toma é cerveja mesmo, apesar de que se dependesse das companhias cervejeiras, nós estaríamos tomando água. Nessa parte é que o apoio do Ice Beer Hot Bar torna-se fundamental;
3) Sim. Os convidados que sobem ao palco também tomam cerveja,além de se deliciarem com uma taboa de frios fantástica (especialidade do Ice Beer Hot Bar também);
4) Não. Os convidados não pagam a conta do que consomem durante a peça;
5) Sim. O teatro abre dessa vez as 20:15 horas, com música ao vivo e com venda de cerveja ao público, e a peça começa as 21 horas;
6) Não. Não é permitida a entrada de pessoas com penico no teatro. Aconselhamos que o público dê uma controlada na cerveja até o meio da peça.
7) Não. Não existem lugares marcados, motivo pelo qual, aconselhamos a todos que cheguem bem cedo;
8) Não. Não é permitido fumar no teatro. Somente os personagens fumam.
9) Sim. Estaremos vendendo as camisetas da Companhia Anjos Boêmios, que estão lançando a campanha: “PRESTIGIE O TEATRO PARANAENSE ANTES QUE ELE VÁ PARA SÃO PAULO”, ao preço módico de R$ 30;
10) Sim. Dessa vez temos o patrocínio da BrasCal, o apoio da BRmídia, do Ice Beer Hot Bar, e da rádio 91 Rock;
11) Sim. Existem dois pontos de venda. No Ice Beer Hot Bar (Rua Rocha Pombo, 243 - Fone 3203-5078) e no Teatro Fernanda Montenegro (Shopping Novo Batel, R. Coronel Dulcídio, 517 Batel - Curitiba PR).
12) Sim. O ingressos podem ser comprados com o elenco também;
13) Sim. Por mais estranho que lhe possa parecer, se R$ 20 é o preço da inteira, e acredite, a meia custa R$ 10. Pode acreditar, o fato da “meia” custar a metade é uma feliz coincidência;
14) Não. Eu não tenho “deizão” pra te emprestar Boi.
15) Sim. Que Deus me perdoe. Mas a idéia do Padre foi uma idéia de Jerico.
Um abraço a todos e nos vemos no dia 03 de maio, no Teatro Fernanda Montenegro, para festejar mais uma vez o teatro no estilo Happening, com o título ANALICE EM BUSCA DO HOMEM PEFEITO.
E para encerrar, a nossa frase clássica:
PARA MAIORES INFORMAÇÕES, PROCURE ALGUÉM QUE SAIBA MAIS!
sexta-feira, 18 de abril de 2008
NARDONI, NA DÚVIDA ... QUE DÚVIDA? (Samuel Rangel)
Enquanto a imprensa lucra recordes de audiência com o “Caso Isabela”, ficamos atônitos tentando encontrar respostas para o ocorrido. Na balada do horror, a justiça decreta sigilo no processo, afastando assim as investigações da opinião pública. E preenchendo os espaços da dúvida com cores mórbidas, surgem advogados, promotores e delegados, cada qual flamulando as suas bandeiras cobertas pelo manto negro do sigilo.
E depois de tantos anos advogando no Tribunal do Júri, vejo a imprensa enaltecer o princípio de que a dúvida deve favorecer o acusado. Não havia testemunhado tal postura enquanto defendia os favelados e andarilhos que defendi ao longo de minha carreira.
De certa forma, ao ver tal postura, fui inicialmente tomado por certa alegria. Após algum tempo, ao começar a perceber as nuanças do caso, a alegria transformou-se em decepção.
Não se trata de uma homenagem ao princípio de que a dúvida se resolve em favor do réu, mas sim, a malfadada discriminação entre pobres e ricos. Trata-se da temerária influência das pessoas que transitam pelos corredores chiques dos tribunais, verdadeiros “parentes da justiça”.
E no “Caso Isabela” há dúvidas? Quais dúvidas?
Eu tenho cá minhas próprias dúvidas.
Eu não consigo acreditar que uma madrasta pode estrangular sua própria enteada. Não consigo acreditar que alguém pode ver o desespero de uma criança enquanto a vida se esvai literalmente entre os dedos. Eu duvido que o ser humano seja capaz de ato tão atroz.
Mas em que pese essa minha dúvida, revendo casos anteriores, descobrimos infelizmente que estes doentes estão por aí, e monstruosamente escondem-se em casas vizinhas, espancando crianças até a morte, atirando-as em paredes, torturando-as para vingar-se de um comparsa de uma gangue criminosa. As bestas estão aí sacrificando crianças em ritos macabros, ou para o tráfico de órgãos.
Mas ainda assim, eu não acredito que o próprio pai é capaz de jogar a própria filha pela janela, em direção a morte, para proteger a mulher que estrangulava a criança. Eu não consigo acreditar que esse “pai”, teria coragem de romper uma tela de proteção para levar a cabo seu intento monstruoso. Eu não consigo acreditar que nos segundos lentos onde a vida se acaba, esse pai não teria um lampejo de luz para reverter o rumo dessa história macabra. Eu não consigo acreditar que enquanto rompia os fios de nylon da tela de proteção, a imagem dos céus não tenha lhe convencido a mudar sua conduta.
Levando-se em conta tantas dúvidas, consigo até entender que se tenha dado a liberdade para essas “pessoas” até que o caso se esclareça.
Mas as dúvidas existem em mim, no homem médio, na mulher que ainda tem sentimentos, e mesmo em uma população que apesar da imbecilidade que prepondera no mundo, ainda é capaz de olhar com amor para suas crianças.
A dúvida existe nesse abismo que nos separa dos monstros deformados, pois quando os resultados das perícias começam a estampar os jornais e os noticiários, quais são as dúvidas que restam?
Restam as dúvidas morais. Resta a nossa dúvida: Como alguém pode fazer isso, com uma criança, com sua enteada, com sua própria filha?
Decida como decidir a justiça, a pena já está decretada.
Quando a imprensa esquecer o caso. Quando o final da história for uma folha de papel amarelada em alguma prateleira do arquivo morto da justiça, haverá uma voz.
E se foi esse pai e essa madrasta, os autores dessa insólita história de horror, jamais lhe sairão da cabeça os ecos dos últimos gritos de Isabela.
E que realmente os gritos, sussurros e os últimos suspiros de Isabela, invadam como contundentes ecos, as almas doentias de todos aqueles que colaborarem com distorção dessa história macabra, condenando-os à mutilação de sua própria loucura.
E depois de tantos anos advogando no Tribunal do Júri, vejo a imprensa enaltecer o princípio de que a dúvida deve favorecer o acusado. Não havia testemunhado tal postura enquanto defendia os favelados e andarilhos que defendi ao longo de minha carreira.
De certa forma, ao ver tal postura, fui inicialmente tomado por certa alegria. Após algum tempo, ao começar a perceber as nuanças do caso, a alegria transformou-se em decepção.
Não se trata de uma homenagem ao princípio de que a dúvida se resolve em favor do réu, mas sim, a malfadada discriminação entre pobres e ricos. Trata-se da temerária influência das pessoas que transitam pelos corredores chiques dos tribunais, verdadeiros “parentes da justiça”.
E no “Caso Isabela” há dúvidas? Quais dúvidas?
Eu tenho cá minhas próprias dúvidas.
Eu não consigo acreditar que uma madrasta pode estrangular sua própria enteada. Não consigo acreditar que alguém pode ver o desespero de uma criança enquanto a vida se esvai literalmente entre os dedos. Eu duvido que o ser humano seja capaz de ato tão atroz.
Mas em que pese essa minha dúvida, revendo casos anteriores, descobrimos infelizmente que estes doentes estão por aí, e monstruosamente escondem-se em casas vizinhas, espancando crianças até a morte, atirando-as em paredes, torturando-as para vingar-se de um comparsa de uma gangue criminosa. As bestas estão aí sacrificando crianças em ritos macabros, ou para o tráfico de órgãos.
Mas ainda assim, eu não acredito que o próprio pai é capaz de jogar a própria filha pela janela, em direção a morte, para proteger a mulher que estrangulava a criança. Eu não consigo acreditar que esse “pai”, teria coragem de romper uma tela de proteção para levar a cabo seu intento monstruoso. Eu não consigo acreditar que nos segundos lentos onde a vida se acaba, esse pai não teria um lampejo de luz para reverter o rumo dessa história macabra. Eu não consigo acreditar que enquanto rompia os fios de nylon da tela de proteção, a imagem dos céus não tenha lhe convencido a mudar sua conduta.
Levando-se em conta tantas dúvidas, consigo até entender que se tenha dado a liberdade para essas “pessoas” até que o caso se esclareça.
Mas as dúvidas existem em mim, no homem médio, na mulher que ainda tem sentimentos, e mesmo em uma população que apesar da imbecilidade que prepondera no mundo, ainda é capaz de olhar com amor para suas crianças.
A dúvida existe nesse abismo que nos separa dos monstros deformados, pois quando os resultados das perícias começam a estampar os jornais e os noticiários, quais são as dúvidas que restam?
Restam as dúvidas morais. Resta a nossa dúvida: Como alguém pode fazer isso, com uma criança, com sua enteada, com sua própria filha?
Decida como decidir a justiça, a pena já está decretada.
Quando a imprensa esquecer o caso. Quando o final da história for uma folha de papel amarelada em alguma prateleira do arquivo morto da justiça, haverá uma voz.
E se foi esse pai e essa madrasta, os autores dessa insólita história de horror, jamais lhe sairão da cabeça os ecos dos últimos gritos de Isabela.
E que realmente os gritos, sussurros e os últimos suspiros de Isabela, invadam como contundentes ecos, as almas doentias de todos aqueles que colaborarem com distorção dessa história macabra, condenando-os à mutilação de sua própria loucura.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
PRESTIGIE A ARTE PARANAENSE ANTES QUE ELA VÁ PARA SÃO PAULO (Samuel Rangel)
Durante muito tempo, Curitiba e o próprio estado do Paraná, permaneceram no ostracismo do meio de produção artística e cultural. Os talentos que por aqui surgiam, tinham que se submeter aos estúdios, empresário e produtoras de São Paulo e Rio de Janeiro, buscando se adaptar aos grandes centros de propagação da arte, e tornando seu produto comercial e financeiramente viável.
Esta posição secundária, de mera produção humana, condicionada à remessa desses talentos aos grandes centros, onde eram lapidados e teoricamente transformados em artistas, acabou fazendo com a população deste estado aceitasse essa condição de submissão.
De certa forma, é assim que nosso estado ficou até os últimos dias. Bandas como Blindagem, Djambi, Regra 4, e tantas outras, artistas como Diogo Portugal, Altamar Cezar e Dig Dutra, poetas como Paulo Leminski e Tatára, músicos como Cabelo e Serginho, Riad Bark e tantos outros, perambulavam pelas ruas da Capital colendo o pouco reconhecimento que Curitiba costumava dar. Não é difícil encontrar João Lopes, de cabelos longos e grisalhos em aniversários, e ao se indagar quem é o cidadão, poucos lembrarem que é dele a música “Bicho do Paraná”.
A arte curitibana e paranaense tinha que transpor fronteiras antes de fazer sucesso por aqui. Não é difícil imaginar que a banda Djambi foi mais aplaudida no exterior, em suas excursões pela Europa, do que nos bares de Curitiba.
Era a nossa realidade.
Então Diogo Portugal é lembrado e indicado para participar de um quadro no Domingão do Faustão. De pronto o sucesso se apresenta, e já na entrevista de Jô Soares, Diogo desfila o seu talento fazendo o próprio apresentador calar e prestigiar todo o talento curitibano.
E a Rede Paranaense de Televisão começa a valorizar nosso produto com a "Revista RPC". Rostos conhecidos de nossa cultura, começam a estampar a tela outrora dedicada exlcusivamente aos atores de novelas.
A mudança é só uma questão de tempo.
Esta antiga cultura, de não produzir além do que precisamos consumir, descende diretamente de nossa origem histórica, onde Matheus Leme e o meu parente longínquo Baltazar Carrasco dos Reis, mantinham em suas plantações o que era apenas suficiente para seu próprio consumo.
No Século XVII, Curitiba estava incrustada na Serra do Mar, cercada de barreiras naturais que impediam a comercialização do que aqui era produzido em outras localidades. A própria descida da serra era extremamente difícil e impedia que os produtos curitibanos chegassem sequer à Paranaguá com alguma competitividade.
Estamos no Século XXI, e a velocidade da comunicação é inacreditável. O produto Curitibano pode ser agora conhecido do outro lado do mundo no mesmo instante em que é produzido por aqui.
Exatamente por isso, é de se ponderar a necessidade de obrigar nossos artistas a migrarem para os “grandes centros”, impondo-lhe as dificuldades próprias de quem se submete a estas viagens em busca dos sonhos.
E se podemos produzir aqui, podemos também consumir aqui com todo certeza. E ao começarmos a consumir nossa própria cultura, além de nos livrarmos de padrões de aculturação dos outros grande centros, estaremos criando condições dignas para que a arte curitibana continue morando em Curitiba, e possibilitando aos artistas a opção de não se submetam às aventuras em outros estados, países, passando todo tipo de dificuldade para tentarem a sorte de um lugar ao sol.
Temos aqui inúmeros talentos, e viagens para outros centros, deveriam ser apenas para expor a outros públicos, a cultura que estamos produzindo por aqui. É da mesma forma admissível a viagem de artistas que buscam reciclar a sua arte, mas tornar Curitiba inóspita a estes artistas, é negar a nossa própria cultura.
Exatamente por isso, tanto quanto lançamos a campanha “Prestigie o Teatro Paranaense antes que ele vá para São Paulo”, gostaríamos de propor o início de um diálogo franco com o público, propondo também uma campanha de valorização de nossa cultura, e um movimento de criação de um centro de produção artístico em Curitiba.
Esta Capital tem o maior Festival de Teatro deste país, e não é difícil acreditar que podemos muito mais, mas o começo está aqui, na casa vizinha, ou no bar da esquina, ou naquele teatro que muitas vezes está vazio.
O começo depende de nossa capacidade de organizar esta evolução, tornando-a interessante aos empresários que por sua vez, devem entender que tanto quanto querem valorizar seus produtos fabricados por aqui, precisam valorizar a capacidade produtiva cultural de Curitiba. Existem leis de incentivo para isso. Existem assessorias de marketing que apontam bons patrocínios.
Os artistas por sua vez, devem buscar a força da união e da parceria, superando com ética a concorrência deste mercado hostil. Donos de bares devem começar a pensar em repassar na íntegra os valores cobrados a título de couvert artístico, abrindo mão um pouco de seu lucro, para finalmente ocupar um lugar honesto perante a cultura deste Estado.
E nós, como público uns dos outros, devemos ter o mesmo carinho para com nossos artistas, que nos desperta os primeiros acordes tocados no violão pelo nosso filho. Nossa capacidade de incentivar essa criança revela exatamente o tipo de pais que somos.
Passe essa idéia adiante, com a certeza de que ela é uma manifestação de nossa cultura, em favor de nossa cultura.
A Campanha está saindo nas ruas primeiro nas costas da camiseta da Companhia Anjos Boêmios, mas deverá tomar outros lugares também.
Para você que está no orkut, foi criada a primeira destas comunidades: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=49903005
Participe. Faça sua parte para testemunhar a capacidade de uma coletividade.
Esta posição secundária, de mera produção humana, condicionada à remessa desses talentos aos grandes centros, onde eram lapidados e teoricamente transformados em artistas, acabou fazendo com a população deste estado aceitasse essa condição de submissão.
De certa forma, é assim que nosso estado ficou até os últimos dias. Bandas como Blindagem, Djambi, Regra 4, e tantas outras, artistas como Diogo Portugal, Altamar Cezar e Dig Dutra, poetas como Paulo Leminski e Tatára, músicos como Cabelo e Serginho, Riad Bark e tantos outros, perambulavam pelas ruas da Capital colendo o pouco reconhecimento que Curitiba costumava dar. Não é difícil encontrar João Lopes, de cabelos longos e grisalhos em aniversários, e ao se indagar quem é o cidadão, poucos lembrarem que é dele a música “Bicho do Paraná”.
A arte curitibana e paranaense tinha que transpor fronteiras antes de fazer sucesso por aqui. Não é difícil imaginar que a banda Djambi foi mais aplaudida no exterior, em suas excursões pela Europa, do que nos bares de Curitiba.
Era a nossa realidade.
Então Diogo Portugal é lembrado e indicado para participar de um quadro no Domingão do Faustão. De pronto o sucesso se apresenta, e já na entrevista de Jô Soares, Diogo desfila o seu talento fazendo o próprio apresentador calar e prestigiar todo o talento curitibano.
E a Rede Paranaense de Televisão começa a valorizar nosso produto com a "Revista RPC". Rostos conhecidos de nossa cultura, começam a estampar a tela outrora dedicada exlcusivamente aos atores de novelas.
A mudança é só uma questão de tempo.
Esta antiga cultura, de não produzir além do que precisamos consumir, descende diretamente de nossa origem histórica, onde Matheus Leme e o meu parente longínquo Baltazar Carrasco dos Reis, mantinham em suas plantações o que era apenas suficiente para seu próprio consumo.
No Século XVII, Curitiba estava incrustada na Serra do Mar, cercada de barreiras naturais que impediam a comercialização do que aqui era produzido em outras localidades. A própria descida da serra era extremamente difícil e impedia que os produtos curitibanos chegassem sequer à Paranaguá com alguma competitividade.
Estamos no Século XXI, e a velocidade da comunicação é inacreditável. O produto Curitibano pode ser agora conhecido do outro lado do mundo no mesmo instante em que é produzido por aqui.
Exatamente por isso, é de se ponderar a necessidade de obrigar nossos artistas a migrarem para os “grandes centros”, impondo-lhe as dificuldades próprias de quem se submete a estas viagens em busca dos sonhos.
E se podemos produzir aqui, podemos também consumir aqui com todo certeza. E ao começarmos a consumir nossa própria cultura, além de nos livrarmos de padrões de aculturação dos outros grande centros, estaremos criando condições dignas para que a arte curitibana continue morando em Curitiba, e possibilitando aos artistas a opção de não se submetam às aventuras em outros estados, países, passando todo tipo de dificuldade para tentarem a sorte de um lugar ao sol.
Temos aqui inúmeros talentos, e viagens para outros centros, deveriam ser apenas para expor a outros públicos, a cultura que estamos produzindo por aqui. É da mesma forma admissível a viagem de artistas que buscam reciclar a sua arte, mas tornar Curitiba inóspita a estes artistas, é negar a nossa própria cultura.
Exatamente por isso, tanto quanto lançamos a campanha “Prestigie o Teatro Paranaense antes que ele vá para São Paulo”, gostaríamos de propor o início de um diálogo franco com o público, propondo também uma campanha de valorização de nossa cultura, e um movimento de criação de um centro de produção artístico em Curitiba.
Esta Capital tem o maior Festival de Teatro deste país, e não é difícil acreditar que podemos muito mais, mas o começo está aqui, na casa vizinha, ou no bar da esquina, ou naquele teatro que muitas vezes está vazio.
O começo depende de nossa capacidade de organizar esta evolução, tornando-a interessante aos empresários que por sua vez, devem entender que tanto quanto querem valorizar seus produtos fabricados por aqui, precisam valorizar a capacidade produtiva cultural de Curitiba. Existem leis de incentivo para isso. Existem assessorias de marketing que apontam bons patrocínios.
Os artistas por sua vez, devem buscar a força da união e da parceria, superando com ética a concorrência deste mercado hostil. Donos de bares devem começar a pensar em repassar na íntegra os valores cobrados a título de couvert artístico, abrindo mão um pouco de seu lucro, para finalmente ocupar um lugar honesto perante a cultura deste Estado.
E nós, como público uns dos outros, devemos ter o mesmo carinho para com nossos artistas, que nos desperta os primeiros acordes tocados no violão pelo nosso filho. Nossa capacidade de incentivar essa criança revela exatamente o tipo de pais que somos.
Passe essa idéia adiante, com a certeza de que ela é uma manifestação de nossa cultura, em favor de nossa cultura.
A Campanha está saindo nas ruas primeiro nas costas da camiseta da Companhia Anjos Boêmios, mas deverá tomar outros lugares também.
Para você que está no orkut, foi criada a primeira destas comunidades: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=49903005
Participe. Faça sua parte para testemunhar a capacidade de uma coletividade.
sexta-feira, 4 de abril de 2008
SOBRE O HOMEM PERFEITO (Samuel Rangel)
Buscando uma melhor divulgação da Peça Analice em Busca do Homem Perfeito, que será apresentada amanhã, no Teatro Fernanda Montenegro (aquele no Shopping Novo Batel), a Companhia Anjos Boêmios fez uma parceria com o site http://www.hagah.com.br/.
Esta promoção consistia em responder a pergunta sobre o que já teriam feito para um homem se fazer parecer perfeito.
O pessoal da administração da promoção, após excluir os nomes, nos mandou as respostas.
Diante da complexidade do tema e do humor inerente à expectativa, resolvemos tecer pequenos comentários acerca das respostas.
1. Fui imperfeito, pois não existe uma pessoa perfeita sem ser imperfeita.
NOSSO COMENTÁRIO? Você namoraria com um filósofo destes? Mesmo sabendo que é imperfeito, diz que a perfeição decorre da perfeição, no paradigma propostos enquanto sob a luz de uma análise cética através da construção de um silogismo alternativo .... blá blá blá – Com certeza esse é o tipo de cara que a mulher reza para ele dormir depois do sexo, para que ela possa fumar seu cigarrinhos em paz.
2. Disse que mudaria de cidade por mim! hahahah, até parece ne? Esses homens falam cada coisa!!!!!!!!!!
NOSSO COMENTÁRIO? Pois é menina. A questão é simples: E você acreditou? E se acreditou, o que você fez? O Cafajeste normalmente é o homem que mais parece perfeito, porém, é um mero truque para carimbar mais uma.
3. haha, acho q nunca tentei fazer isso!
NOSSO COMENTÁRIO: Falou pouco, mas falou Bonito!
4. Me ligou às seis da manhã, num dia de inverno rigoroso, para dizer que queria ouvir minha voz
NOSSO COMENTÁRIO? Isso não é perfeito. Isso é um verdadeiro pé no saco. Por que ele não liga para a mãe dele para elogiar o feijão temperado nesse horário. Com o devido respeito ... vai se ....
5. "Arranjou um carro importado, uma beca e um celular, na verdade era tudo emprestado, não tinha nem onde morar..me levou num hotel 5 estrelas, passou um cheque voador..Me ganhou no paparico".
NOSSO COMENTÁRIO? Querida. Carro importado, beca, celular (até pobre tem dois), Tudo emprestado? Inclusive o celular? E você foi no Hotel cinco estrelas? Vixi! Melhor não comentar.
6. A história é sempre a mesma, ele faz algo errado e vem os outros, "é o jeito dele, ele é assim mesmo", fora os complôs nas ligações suspeitas,e pra piorar o excesso de elogios públicos...E a família sempre fica contra vc dizendo q ele faz tudo, só pq lembra de datas comemorativas,tsc tsc!
NOSSO COMENTÁRIO? Realmente. Você foi vítima de um estelionatário sentimental. Todo falsário sabe bem guardar números e representar papéis. Ainda bem que você se livrou. Mas quanto à família? Procure almoçar fora pelo menos nos domingos. rssss
7. Ele ia me buscar todos os dias na faculdade, e sempre levava um lanchinho...iaiai eu acreditei!! Não é a toa que hoje eu namoro com esse "homem perfeito".
NOSSO COMENTÁRIO? Parabéns. Você está bem acompanhada. Vamos ver quando você se formar, e ver se ele não começa a fugir. Isso normalmente ocorre. Mas se ele não fugir, e começar a topar ir em shopping e tal e coisa, cuidado mulher. Você pode estar dividindo o apartamento com uma “amiga”.
8. usar terno e gravata e fazer pose de "republicano!
NOSSO COMENTÁRIO? Não entendi o republicano, mas terno e gravata eu tenho.
9. Foi me buscar,mesmo tendo que viajar quase mil quilômetros eu ainda casada,tentando assim provar pra mim que seria o Homem perfeito pra mim...O que na verdade isso não existe!!!!
NOSSO COMENTÁRIO? Ou esse cara tem posto, ou esse cara tem posto.
10. Pedi a mão da minha namorada em casamento na Torre Eifel COM A SOGRA DE TESTEMUNHA. É muita coragem não é não??
NOSSO COMENTÁRIO? Parabéns. Você realmente é um cara que saber construir uma oportunidade. Mas me diga uma coisa: Por que não empurrou a velha lá de cima? Viu por que não ganhou os ingressos?
11. Conheci um rapaz, ele gostou de mim, ele teve que ir embora de Curitiba, foi p Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, e no dia do meu aniversário a criatura apareceu aqui em Curitiba para me desejar Feliz aniversário, ele achou que fazendo isso eu pensaria que ele era o homem perfeito.
NOSSO COMENTÁRIO? Certa você! O cara é inseguro e só queria dar uma “incerta”, para saber como você ia comemorar o níver. rssss
12. Sempre falava o quanto ele era família, contava sobre os pais, o orgulho que sentia dos irmãos, quando fui conhecer a família vi que não era tudo aquilo. Ele falava tanto da família que pensei que ele seria perfeito. Já o que eu procurava era alguém pra construir a minha família.
NOSSO COMENTÁRIO? Imagina se você constrói uma família com uma criatura dessas? Daqui 25 anos ia ter uma coitada passando a mesma coisa na tua casa.
13. Eu já tomei um copão de leite pra agradar minha atual esposa no início do namoro. Detalhe: eu odeio leite!
NOSSO COMENTÁRIO? Olha companheiro. Eu acho que um homem não deve se drogar só para acompanhar uma mulher. Você consegue imaginar o mal que te faz soda cáustica e água oxigenada?
14. Aceitou sustentar a sogra e o sogro por tempo indeterminado, já fazem 05 anos.
NOSSO COMENTÁRIO? Isso não é um homem perfeito, isso é um burro minha filha. rssss
15. Falar que gostava de ir para o forró em plena segunda-feira, comer bucho mal feito e até com um cabelo no prato para provar que o amor supera tudo.
NOSSO COMENTÁRIO? Isso não é um homem perfeito mulher. Isso é um porco de cabeça chata.
16. Pareceu ser tão cincero,educado,e disse que me amava.
NOSSO COMENTÁRIO? Se a sinceridade dele era com “c”, era um sincero paraguaio mesmo.
17. Que tal um currículo com as principais informações: estado civil, cor dos olhos, altura, filhos, formação, qtde de ex's, tempo médio dos namoros, motivo do termino do último namoro, últimos lugares frequentados pelo cidadão e ainda contatos para referências... Pode?! Pois é, pode Huhuahauhauhaua
NOSSO COMENTÁRIO? Você deve ser muito boa mulher. Com o pressão do cartucho de impressão atualmente, e com o consumo das impressoras, algo assim vale mais que uma dúzia de rosas.
18. Deletar todas minhas imperfeições, lutar para esconder o defeito até a conquista,depois de conquistado os podres vão aparecendo...E dai...Sai de Baixo..rshrshrshrshrsh
NOSSO COMENTÁRIO? Só você, a torcida do Corinthians, do Flamengo e do Atlético fazem isso.
19. Brigou com meio mundo por mim, me agradava e dava presentes, se arrumava e perfumava. Olhava nos olhos quando falava! Dava carinho e amor. Não que agora não faça mais isso, mas não com tanta intensidade como era antes! Talvez não seja perfeito como eu achava que era, mas é o homem que Amo!
NOSSO COMENTÁRIO? Vai na peça amanhã e fala isso para a Analice. rssss
20. Fui eu mesmo e não fiz nada, pois não há o que possa ser feito para se parecer com algo que não existe (homem perfeito)!
NOSSO COMENTÁRIO? Um homem extremamente transigente consigo mesmo. Ou seja? Extremamente exigente com a mulher.
21. ESCONDEU O COPO DE CERVEJA ATRAS DAS COSTAS!!!!
NOSSO COMENTÁRIO? Eita cara esforçado. Por quanto tempo? Você deve ser um mulherão mesmo.
22. Primeiramente me encantou com anos de amizade, cinco pra ser detalhista. Convidou-me para uma viagem ao Japão com ele. Fez-me juras de amor. Enlouquecia-me com presentes. O cheiro dele me deixava louca. Os seus beijos me tiravam o chão. Mas no final mostrou-se apenas que de perfeito não tinha nada!
NOSSO COMENTÁRIO? Te levou para o Japão? Era Japonês?
23. Ele simplesmente falou: "Eu sou perfeito!"
NOSSO COMENTÁRIO? Realmente os humoristas são encantadores.
24. Fingir que não me incomodo com as freqüentes perguntas de minha mulher querendo saber onde estive, com quem, fazendo o que, e porque não telefonei.
NOSSO COMENTÁRIO? Sua mulher é muda?
25. Me deu uma noite de princesa: hotel, rosas, champagne, bombons, música e juras de amor.
NOSSO COMENTÁRIO? Ok. Mas e depois das juras, realizou mesmo, ou ficou só no universo das idéias?
26. Um menino (a pouco tempo), se dizia ser o homem perfeito pra mim, ele me mandava mensagens, me ligava, escreveu uma música pra mim... enfim, ele era perfeito mas foi então que eu percebi que homens perfeitos não tem a miníma graça. =)
NOSSO COMENTÁRIO? Ok. Mas antes me responda uma coisa: Você quer namorar ou quer rir?
27. ME EMBEBEDARAM E ME FIZERAM ACREDITAR QUE AQUELE CANALHA ERA O HOMEM PERFEITO...PUTZ! SE ARREPENDIMENTO MATASSE!!!
NOSSO COMENTÁRIO? Melhor não comentar!
28. ME MOSTROU O OLERITE DELE.
NOSSO COMENTÁRIO? Eita mulher sincera, desprendida, verdadeira e querida.
29. Me tratou como se eu fosse a mulher perfeita.
NOSSO COMENTÁRIO? Tem dois extremos no homem que são tendentes a corno. O cafajeste e o cara que trata a mulher desse jeito. Você identificou qual tipo era?
30. Tive que piorar um pouquinho.
NOSSO COMENTÁRIO? Eita homem humilde.
31. Abrir a porta do carro para ela poder entrar, presente-ala como jóias, mandar flores e falar que é o único amor verdadeiro que já encontrou. E mais importante sempre dizer que seu corpo esta perfeito e sua roupa é maravilhosa.
NOSSO COMENTÁRIO? Ok. E esse político aí esta concorrendo a que cargo na próxima eleição?
32. Já tive que mentir, dissimular e fingir. Afinal de contas, homem perfeito e saci-pererê só existem na cabeça das mulheres e das crianças, respectivamente.
NOSSO COMENTÁRIO? Que feio rapaz. Mentir tudo bem, mas dissimular e fingir é coisa de mulher.
33. ops nada pois eu com meu carisma sou perfeito apesar de alguns defeitos ,mas o importante e o amor e ninguém neste mundo é perfeito!
NOSSO COMENTÁRIO? Aí. Essa frase só pode ter sido escrita por um casal, ou por um casa de duas personalidade, sendo que uma delas ....
Homem Perfeito!!!
Meu Deus!!!
Esta promoção consistia em responder a pergunta sobre o que já teriam feito para um homem se fazer parecer perfeito.
O pessoal da administração da promoção, após excluir os nomes, nos mandou as respostas.
Diante da complexidade do tema e do humor inerente à expectativa, resolvemos tecer pequenos comentários acerca das respostas.
1. Fui imperfeito, pois não existe uma pessoa perfeita sem ser imperfeita.
NOSSO COMENTÁRIO? Você namoraria com um filósofo destes? Mesmo sabendo que é imperfeito, diz que a perfeição decorre da perfeição, no paradigma propostos enquanto sob a luz de uma análise cética através da construção de um silogismo alternativo .... blá blá blá – Com certeza esse é o tipo de cara que a mulher reza para ele dormir depois do sexo, para que ela possa fumar seu cigarrinhos em paz.
2. Disse que mudaria de cidade por mim! hahahah, até parece ne? Esses homens falam cada coisa!!!!!!!!!!
NOSSO COMENTÁRIO? Pois é menina. A questão é simples: E você acreditou? E se acreditou, o que você fez? O Cafajeste normalmente é o homem que mais parece perfeito, porém, é um mero truque para carimbar mais uma.
3. haha, acho q nunca tentei fazer isso!
NOSSO COMENTÁRIO: Falou pouco, mas falou Bonito!
4. Me ligou às seis da manhã, num dia de inverno rigoroso, para dizer que queria ouvir minha voz
NOSSO COMENTÁRIO? Isso não é perfeito. Isso é um verdadeiro pé no saco. Por que ele não liga para a mãe dele para elogiar o feijão temperado nesse horário. Com o devido respeito ... vai se ....
5. "Arranjou um carro importado, uma beca e um celular, na verdade era tudo emprestado, não tinha nem onde morar..me levou num hotel 5 estrelas, passou um cheque voador..Me ganhou no paparico".
NOSSO COMENTÁRIO? Querida. Carro importado, beca, celular (até pobre tem dois), Tudo emprestado? Inclusive o celular? E você foi no Hotel cinco estrelas? Vixi! Melhor não comentar.
6. A história é sempre a mesma, ele faz algo errado e vem os outros, "é o jeito dele, ele é assim mesmo", fora os complôs nas ligações suspeitas,e pra piorar o excesso de elogios públicos...E a família sempre fica contra vc dizendo q ele faz tudo, só pq lembra de datas comemorativas,tsc tsc!
NOSSO COMENTÁRIO? Realmente. Você foi vítima de um estelionatário sentimental. Todo falsário sabe bem guardar números e representar papéis. Ainda bem que você se livrou. Mas quanto à família? Procure almoçar fora pelo menos nos domingos. rssss
7. Ele ia me buscar todos os dias na faculdade, e sempre levava um lanchinho...iaiai eu acreditei!! Não é a toa que hoje eu namoro com esse "homem perfeito".
NOSSO COMENTÁRIO? Parabéns. Você está bem acompanhada. Vamos ver quando você se formar, e ver se ele não começa a fugir. Isso normalmente ocorre. Mas se ele não fugir, e começar a topar ir em shopping e tal e coisa, cuidado mulher. Você pode estar dividindo o apartamento com uma “amiga”.
8. usar terno e gravata e fazer pose de "republicano!
NOSSO COMENTÁRIO? Não entendi o republicano, mas terno e gravata eu tenho.
9. Foi me buscar,mesmo tendo que viajar quase mil quilômetros eu ainda casada,tentando assim provar pra mim que seria o Homem perfeito pra mim...O que na verdade isso não existe!!!!
NOSSO COMENTÁRIO? Ou esse cara tem posto, ou esse cara tem posto.
10. Pedi a mão da minha namorada em casamento na Torre Eifel COM A SOGRA DE TESTEMUNHA. É muita coragem não é não??
NOSSO COMENTÁRIO? Parabéns. Você realmente é um cara que saber construir uma oportunidade. Mas me diga uma coisa: Por que não empurrou a velha lá de cima? Viu por que não ganhou os ingressos?
11. Conheci um rapaz, ele gostou de mim, ele teve que ir embora de Curitiba, foi p Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, e no dia do meu aniversário a criatura apareceu aqui em Curitiba para me desejar Feliz aniversário, ele achou que fazendo isso eu pensaria que ele era o homem perfeito.
NOSSO COMENTÁRIO? Certa você! O cara é inseguro e só queria dar uma “incerta”, para saber como você ia comemorar o níver. rssss
12. Sempre falava o quanto ele era família, contava sobre os pais, o orgulho que sentia dos irmãos, quando fui conhecer a família vi que não era tudo aquilo. Ele falava tanto da família que pensei que ele seria perfeito. Já o que eu procurava era alguém pra construir a minha família.
NOSSO COMENTÁRIO? Imagina se você constrói uma família com uma criatura dessas? Daqui 25 anos ia ter uma coitada passando a mesma coisa na tua casa.
13. Eu já tomei um copão de leite pra agradar minha atual esposa no início do namoro. Detalhe: eu odeio leite!
NOSSO COMENTÁRIO? Olha companheiro. Eu acho que um homem não deve se drogar só para acompanhar uma mulher. Você consegue imaginar o mal que te faz soda cáustica e água oxigenada?
14. Aceitou sustentar a sogra e o sogro por tempo indeterminado, já fazem 05 anos.
NOSSO COMENTÁRIO? Isso não é um homem perfeito, isso é um burro minha filha. rssss
15. Falar que gostava de ir para o forró em plena segunda-feira, comer bucho mal feito e até com um cabelo no prato para provar que o amor supera tudo.
NOSSO COMENTÁRIO? Isso não é um homem perfeito mulher. Isso é um porco de cabeça chata.
16. Pareceu ser tão cincero,educado,e disse que me amava.
NOSSO COMENTÁRIO? Se a sinceridade dele era com “c”, era um sincero paraguaio mesmo.
17. Que tal um currículo com as principais informações: estado civil, cor dos olhos, altura, filhos, formação, qtde de ex's, tempo médio dos namoros, motivo do termino do último namoro, últimos lugares frequentados pelo cidadão e ainda contatos para referências... Pode?! Pois é, pode Huhuahauhauhaua
NOSSO COMENTÁRIO? Você deve ser muito boa mulher. Com o pressão do cartucho de impressão atualmente, e com o consumo das impressoras, algo assim vale mais que uma dúzia de rosas.
18. Deletar todas minhas imperfeições, lutar para esconder o defeito até a conquista,depois de conquistado os podres vão aparecendo...E dai...Sai de Baixo..rshrshrshrshrsh
NOSSO COMENTÁRIO? Só você, a torcida do Corinthians, do Flamengo e do Atlético fazem isso.
19. Brigou com meio mundo por mim, me agradava e dava presentes, se arrumava e perfumava. Olhava nos olhos quando falava! Dava carinho e amor. Não que agora não faça mais isso, mas não com tanta intensidade como era antes! Talvez não seja perfeito como eu achava que era, mas é o homem que Amo!
NOSSO COMENTÁRIO? Vai na peça amanhã e fala isso para a Analice. rssss
20. Fui eu mesmo e não fiz nada, pois não há o que possa ser feito para se parecer com algo que não existe (homem perfeito)!
NOSSO COMENTÁRIO? Um homem extremamente transigente consigo mesmo. Ou seja? Extremamente exigente com a mulher.
21. ESCONDEU O COPO DE CERVEJA ATRAS DAS COSTAS!!!!
NOSSO COMENTÁRIO? Eita cara esforçado. Por quanto tempo? Você deve ser um mulherão mesmo.
22. Primeiramente me encantou com anos de amizade, cinco pra ser detalhista. Convidou-me para uma viagem ao Japão com ele. Fez-me juras de amor. Enlouquecia-me com presentes. O cheiro dele me deixava louca. Os seus beijos me tiravam o chão. Mas no final mostrou-se apenas que de perfeito não tinha nada!
NOSSO COMENTÁRIO? Te levou para o Japão? Era Japonês?
23. Ele simplesmente falou: "Eu sou perfeito!"
NOSSO COMENTÁRIO? Realmente os humoristas são encantadores.
24. Fingir que não me incomodo com as freqüentes perguntas de minha mulher querendo saber onde estive, com quem, fazendo o que, e porque não telefonei.
NOSSO COMENTÁRIO? Sua mulher é muda?
25. Me deu uma noite de princesa: hotel, rosas, champagne, bombons, música e juras de amor.
NOSSO COMENTÁRIO? Ok. Mas e depois das juras, realizou mesmo, ou ficou só no universo das idéias?
26. Um menino (a pouco tempo), se dizia ser o homem perfeito pra mim, ele me mandava mensagens, me ligava, escreveu uma música pra mim... enfim, ele era perfeito mas foi então que eu percebi que homens perfeitos não tem a miníma graça. =)
NOSSO COMENTÁRIO? Ok. Mas antes me responda uma coisa: Você quer namorar ou quer rir?
27. ME EMBEBEDARAM E ME FIZERAM ACREDITAR QUE AQUELE CANALHA ERA O HOMEM PERFEITO...PUTZ! SE ARREPENDIMENTO MATASSE!!!
NOSSO COMENTÁRIO? Melhor não comentar!
28. ME MOSTROU O OLERITE DELE.
NOSSO COMENTÁRIO? Eita mulher sincera, desprendida, verdadeira e querida.
29. Me tratou como se eu fosse a mulher perfeita.
NOSSO COMENTÁRIO? Tem dois extremos no homem que são tendentes a corno. O cafajeste e o cara que trata a mulher desse jeito. Você identificou qual tipo era?
30. Tive que piorar um pouquinho.
NOSSO COMENTÁRIO? Eita homem humilde.
31. Abrir a porta do carro para ela poder entrar, presente-ala como jóias, mandar flores e falar que é o único amor verdadeiro que já encontrou. E mais importante sempre dizer que seu corpo esta perfeito e sua roupa é maravilhosa.
NOSSO COMENTÁRIO? Ok. E esse político aí esta concorrendo a que cargo na próxima eleição?
32. Já tive que mentir, dissimular e fingir. Afinal de contas, homem perfeito e saci-pererê só existem na cabeça das mulheres e das crianças, respectivamente.
NOSSO COMENTÁRIO? Que feio rapaz. Mentir tudo bem, mas dissimular e fingir é coisa de mulher.
33. ops nada pois eu com meu carisma sou perfeito apesar de alguns defeitos ,mas o importante e o amor e ninguém neste mundo é perfeito!
NOSSO COMENTÁRIO? Aí. Essa frase só pode ter sido escrita por um casal, ou por um casa de duas personalidade, sendo que uma delas ....
Homem Perfeito!!!
Meu Deus!!!
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