sexta-feira, 30 de abril de 2010
CRACK - A REALIDADE SOB A DIREÇÃO DE TARANTINO
Se você, está de alguma forma pensando em sair agora, para comprar uma pedra de crack, apenas pense um pouco nestas palavras. Mas se nunca passou isso pela sua cabeça, permita-se um tempo e também considere isto.Acredite. Você pode vir a fazer parte desta história.
Você consegue imaginar uma sociedade onde armas sejam vendidas em bancas de revistas?
O crack está tão disseminado nos dias de hoje, que é como se em cada esquina você pudesse encontrar uma pistola para vender numa dessas bancas de revistas. E você poderia então comprar, apontar e disparar contra a própria cabeça. Faz sentido?
Se esta comparação não lhe parece razoável, pense então como se em cada poste de iluminação de sua cidade, você encontrasse um laço de forca, pronto, pendurado e esperando. E você poderia simplesmente passá-lo em seu pescoço e tirar a própria vida lentamente. Quantos corpos agonizantes, de jovens e até de crianças, estariam pendurados estampando a maior desgraça de nossa sociedade aparentemente moderna?
E se a ideia te causa náuseas, pense apenas que bem perto de você, existe uma profunda vala comum, sem saída, onde pessoas voluntariamente jogam seus corpos com pouca vida, e lá esperam a vida se esvair lentamente enquanto apodrecem. É possível acreditar nisso?
Mas por mais lamentáveis que sejam essas comparações, a opção de usar o crack, e de se tornar refém do vício voraz dessa droga, é uma forma de suicídio. Quem sabe, a mais cruel, lenta, dolorosa e martirizante forma de suicídio.
Ao se entregar a esse vício, o usuário de crack perde primeiro o controle de sua vida, e depois, a própria vida.
Então podemos imaginar as possibilidades desse labirinto.
O vício transforma o dependente do crack em uma espécie de zumbi, a serviço do próprio tráfico. Pela primeira passagem, não é difícil ver um dependente negociar míseras pedras pela entrega de grandes quantidades de droga. E lamentavelmente, também é bastante comum a alternativa da prostituição como forma de manter o vício. A prostituição e o crime são partes inseparáveis desse universo.
E neste labirinto, são comuns as manifestações violentas que surgem através de assaltos, onde o dependente é capaz de usar de ameaças e até de violências para conseguir algum dinheiro para lhe saciar a necessidade que a droga lhe causa. Primeiro a violência simples, consubstanciada pela vantagem física. Mas com a degradação física do usuário, outras alternativas ainda mais graves surgem, com o emprego de armas.
E é justamente nestas manifestações que surgem os mais inexplicáveis crimes de roubo que acabam em morte, diante da incapacidade de controle do viciado que, usando a arma, acaba tirando a vida de um inocente.
Seja como for, nesse labirinto não existem padrões morais e éticos. Existe apenas o vício e o desespero para conseguir a droga. E se o dependente não preservou a própria vida, não preservará a vida alheia.
E se ainda assim, você está em dúvida, saiba que ao atirar sua vida nessa vala, algum traficante lhe será grato por algum tempo. Durante o período onde o seu consumo do crack ainda for interessante financeiramente para o tráfico, você será usado como uma mula de carga. E assim será até que a polícia acabe prendendo você em flagrante por tráfico de drogas.
E se a polícia prender você, esse não é o pior final para essa triste história.
Caso a polícia não prenda você, saiba que o consumo do crack é progressivo. E cada vez mais, e mais, você vai se afundar nessa lama. Até o momento em que, o valor da sua vida, será menor do que o preço de uma bala de pistola. Nesse momento, o exército do tráfico dará um fim ao lento suicídio que você iniciou ao experimentar o crack pela primeira vez.
Mas supondo que nesse labirinto, você se torne realmente um monstro, e sua vida se torne na versão real dos filmes de Quentin Tarantino, Roman Polanski ou Martin Scorsese. Existiria então a passagem onde você conseguiria matar o traficante, passando a assumir seu lugar. Pelas tortuosas passagens desse esgoto, saiba que no exato momento em que você estivesse fazendo isso, estaria entrando algum novo viciado, e depois de um curto espaço de tempo, ele iria tirar a sua vida e ocupar o seu lugar.
Acredite que com um pequeno passo, você pode estar iniciando um caminho sem volta. Não é preciso mais do que poucos centímetros para seu corpo despencar nesse precipício profundo.
Mas você pode não ser um usuário, e nem estar pensando em experimentar o crack. Mesmo assim, essa história envolve você, e seu silêncio é o maior catalisador dessa tragédia. Com a propagação dessa droga, a cada dia o viciado está mais perto de você. Reflita agora: você não conhece alguém que esteja envolvido com o crack?
E como a dependência é progressiva, a cada minuto você se aproxima de ser mais um alvo, vítima de furto primeiro, de assalto depois, ou mesmo até de latrocínio.
Seja como for, o silêncio deve ser rompido agora. Não existe outra solução.
Segundo dados obtidos, a tragédia do crack é uma epidemia, e pelas suas proporções, ela só não é maior do que a epidemia da AIDS no continente africano (ver em http://neyleprevost.com.br/noticia.php?idnoticia=35736 ).
E a decisão agora é sua.
Se jamais passou pela sua cabeça experimentar o crack, saiba que nesse exato momento, alguém pode estar decidindo sua vida, ou mesmo o fim dela. Ironicamente, o destino pode revelar que essa pessoa que está pensando nisso agora, e precisaria considerar essas palavras antes de usar o crack, será aquela que irá furtar o aparelho de som do seu carro, ou poderia ser aquele que iria assaltar algum parente seu.
Mas seja como for, não deixe que esse alguém se torne aquele que irá tirar a vida de um inocente, em algum sinaleiro, antes de sacramentar o seu próprio suicídio.
Repasse.
Apenas repasse essa mensagem.
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terça-feira, 27 de abril de 2010
CURIOSIDADES, CULTURA INÚTIL OU IRÔNICAS COINCIDÊNCIAS?
Curiosidades? Cultura inútil? Ou apenas uma irônica coincidência?
Recebi um email com algumas curiosidades, daquele tipo que só alguém muito curioso, ou com muito tempo para perder, poderia se dar ao luxo de pesquisar o assunto. E entre o estudo de uma página e outra do processo, interrompi meu expediente para tomar o meu café. O interessante é que a primeira curiosidade era exatamente sobre o ouro verde brasileiro: O CAFÉ.
Você sabia? Se você ficar gritando por oito anos, sete meses e cinco dias, terá produzido energia sonora suficiente para aquecer uma xícara de café. Exatamente por isso, muitos casamentos acabam como um café frio mesmo. Se eu cometer o desatino de casar novamente, dos meus convidados dispenso a cafeteira de presente.
E falando sobre casamento, e o tema que envolve discussões sobre flatulência masculina e os malefícios da intimidade, fiquei surpreso ao saber que se você soltar gases constantemente durante seis anos e nove meses, terá produzido gás suficiente para criar a energia de uma bomba atômica. Isso também explica porque os relacionamentos explodem. E também é de se considerar, que não precisa tanto tempo de esforço para gerar algo de tamanha letalidade.
Da segunda vez em que você passar o dia comendo pinhão naquela festa junina, e entrar no quarto para mais um show mágico do cobertor flutuante, você pode ter algum confronto letal com a paciente da sua esposa.
E se o coração humano produz pressão suficiente para jorrar o sangue para fora do corpo a uma distância de dez metros, é lógico que o apartamento não vai ficar incólume à sua peidorreira. Então, até para preservar o couro que reveste o esfincter, evite tamanha porcaria.
Além disso, é claro que sua mulher, com todo o direito desse mundo, e de qualquer outro também, vai te chamar de porco. Agora sabendo que o orgasmo de um porco dura trinta minutos, é de se pensar se vale a pena ter a fama e não gozar das benesses. Garanto que se você proporcionar trinta minutos de êxtase à sua mulher, ela nem vai notar que faz seis anos e nove meses que você não para de peidar. Isso sim é curioso.
Mas se você reclama do humor de sua mulher, saiba que o louva-deus macho não pode copular enquanto a sua cabeça estiver conectada ao corpo. A fêmea inicia o ato sexual arrancando-lhe a cabeça. Sua mulher começa a me parecer um anjo. Pense em quantas vezes você disse a sua mulher: “estou sem cabeça para transar hoje.” Se você fosse um louva-deus, seria praticamente uma cantada.
Mas também, isso não quer dizer que você tem que ter sangue de barata no seu relacionamento, pois uma barata pode sobreviver nove dias sem sua cabeça até morrer de fome.
Olha a coincidência aí. Segundo pesquisas (e elas devem existir em algum lugar) nove dias é uma margem interessante. É o tempo máximo que você consegue comer a comida de sua esposa. Isso explica porque casais encurtam as férias. Levando em conta que um bagre tem mais de vinte e sete mil papilas gustativas, é difícil acreditar que ele casaria com ela e comeria aquela gororoba. Sua mulher nunca mais vai lhe chamar de cabeça de bagre. Você já tem a resposta perfeita.
E nove diaS é o tempo máximo também, por coincidência, que você pode passar dizendo a sua mulher que está sem cabeça para transar. Você não é um louva-deus, e acredite, deve agradecer muito por isso. Mas ela vai acabar fazendo sexo, com ou sem você.
E daí você pode entrar numa crise emocional. E se perguntar porque foi que se casou? Acredite. Sua mulher se pergunta a mesma coisa no mínimo cinco dias por mês.
Se isso acontecer, saiba que bater a sua cabeça contra a parede continuamente gasta em média cento e cinquenta calorias por hora. Você pode até ser então um divorciado bem magrinho, porém, você provavelmente continue não tendo cabeça para fazer sexo.
E se você está querendo pular fora do casamento, saiba que a pulga pode pular até trezentas e cinquenta vezes o comprimento do próprio corpo. Se você fosse uma pulga, seria como se pudesse pular a distância de um campo de futebol. Dependendo do gênio da sua futura ex-mulher, é bom que você aprenda a pular assim mesmo, pois se ela te pegar, você vai perder a cabeça. Ela pode virar um Urso Polar bem pouco amigável. E sexo? Nada!
Mas você se separou, e agora sente-se um leão. Calma companheiro. Isso é mera ilusão. Alguns leões acasalam até cinquenta vezes em um dia, e depois de mais de nove anos de casado, você vai ter que fazer uns dez anos de academia para voltar a pegar uma mariposa incauta por semana.
É. Pois as borboletas sentem o gosto com os pés. E ao saber disso, você até consegue imaginar sua esposa colocando o pé dentro da panela de sopa para experimentar aquela canja de hospital que ela aprendeu com sua sogra. Você está cozinhando ou está curando sua unha encravada?
Mas se você ainda se sente um leão, tudo bem. Apenas saiba que o músculo mais forte do corpo é a língua, e isso pode te ajudar a somar cinco dezenas. Por outro lado, se você tiver que falar no dia seguinte, será um pouco difícil. Mas no caso da mulher, além de ser o músculo mais forte, também é o apêndice mais afiado. Duvida? Leia este texto para ela.
E se você já está pensando em se separar, saiba que pessoas destras vivem em média nove anos mais do que as canhotas. Sua esposa é canhota? É importante considerar isso ao se dar conta de que se mulher é temporário, ex-mulher é para a vida inteira. Quem sabe isso faça você ter uma grande vontade de começar a escrever com a mão esquerda.
Agora, considerando que os elefantes são os únicos animais que não conseguem pular, ao mesmo tempo em que a urina dos gatos brilha quando exposta à luz negra, você tem que pensar que o olho de um avestruz é maior do que o seu cérebro, e isso o torna muito mais feliz do que as estrelas-do-mar, pois elas nem têm cérebros.
Porque você deve saber disso? Se os ursos polares são canhotos ninguém sabe se eles vivem nove anos a mais ou não, mas cuidado com a esquerda da sua mulher quando ela estiver nervosa.
O importante mesmo, é você saber que os seres humanos e os golfinhos são as únicas espécies que fazem sexo por prazer. Isso explica não só o sorriso cínico que insiste em ficar na cara daqueles mamíferos aquáticos. E os golfinhos casam? Você consegue imaginar o golfinho e a “golfinha” escolhendo a cor da decoração da igreja? Você pode imaginar os dois saindo sorridentes do cartório?
Agora você sabe também, que o golfinho não está sorrindo para você, mas está rindo de você.
Na verdade, essa última coincidência prova que o casamento rompe com a única semelhança entre golfinhos e seres-humanos. Você mulher, que está lendo, ainda tem algum prazer com seu marido? Ou você, homem, vai me dizer que com sua mulher você também faz sexo por prazer? Isso depois de 23 anos de casado?
Quanto tempo vive um golfinho?
Existe golfinho destro?
Bem. Isso é tema para um outro email que algum desocupado da internet deve me mandar um dia desses.
sábado, 24 de abril de 2010
AÍ A BRIGA COMEÇOU
As vezes me perguntam como posso defender uma pessoa que comete um homicídio. Na realidade, é fácil entender como os relacionamentos entre pessoas se deterioram e chegam aos limites da loucura. Depois disso, para que realmente a fatalidade aconteça, basta a briga começar.
E normalmente as brigas começam assim:
.......
Minha esposa sentou-se no sofá junto a mim enquanto eu passava pelos canais.
Ela perguntou:
"- O que tem na TV? "
Eu disse:
"- Poeira. "
Aí a briga começou...
............
Minha esposa estava dando dicas sobre o que ela queria para seu aniversário que estava próximo. Ela disse:
"- Quero algo que vá de 0 a 100 em cerca de 3 segundos. "
Eu comprei uma balança para ela.
Aí a briga começou....
............
Minha esposa e eu estávamos sentados numa mesa na minha reunião de colegial, e eu fiquei olhando para uma moça bêbada que balançava seu drinque enquanto estava sozinha numa mesa próxima.
Minha esposa perguntou:
"- Você a conhece?"
"- Sim," disse eu, "Ela é minha antiga namorada...Eu sei que ela começou a beber logo depois que nos separamos há tantos anos, e pelo que sei ela nunca mais ficou sóbria."
"- Meu Deus!", disse minha esposa, "quem pensaria que uma pessoa poderia ficar celebrando por tanto tempo?"
Aí a briga começou...
............
Depois de aposentar-me, fui até o INSS para poder receber meu benefício. A mulher que me atendeu solicitou minha identidade para verificar minha idade.
Chequei meus bolsos e percebi que a tinha deixado em casa. Disse a mulher que lamentava, mas teria que ir até minha casa e voltar depois. A mulher disse:
"- Desabotoe sua camisa."
Então, desabotoei minha camisa deixando exposto meus cabelos crespos prateados. Ela disse:
"- Este cabelo prateado no seu peito é prova suficiente para mim" e processou meu benefício.
Quando cheguei em casa, contei entusiasmado o que ocorrera para minha esposa. Ela disse:
"- Por que você não abaixou as calças? Você poderia ter conseguido auxilio-invalidez também... "
Aí a briga começou...
...........
A mulher esta nua, olhando no espelho do quarto de dormir. Ela não está feliz com o que vê e diz para o marido:
"- Sinto-me horrível; pareço velha, gorda e feia. Eu realmente preciso de um elogio seu. "
O marido retruca:
-"Sua visão está perfeita! "
Aí a briga começou...
............
Eu levei minha esposa ao restaurante. O garçom, por algum motivo, anotou meu pedido primeiro.
"- Eu vou querer churrasco, mal-passado, por favor."
Ele disse: "- Você não está preocupado com a vaca louca ?"
"- Não, ela mesma pode fazer seu pedido."
Aí a briga começou...
................
O marido volta do médico após uma consulta e a esposa toda preocupada, pergunta-lhe:
"- E então, o que o médico lhe disse?"
De pronto, ele respondeu:
"- A partir de hoje, não faremos mais amor, estou proibido de comer qualquer coisa gorda.."
Aí a briga começou...
sexta-feira, 23 de abril de 2010
VÍRUS IGNORANTE DA …
Ok. E lá vamos nós novamente.
Como diria a canção: prepare seu coração para as coisas que eu vou contar.
Nesta sexta chuvosa, quando a noite começa a nos remeter às indagações de onde ir, com quem ir e que horas voltar (vez por outra, ao perder a hora de ir embora você não perde só a hora), recebi um email de contato@fedex.com . De pronto tentei puxar pela memória para encontrar alguma transação minha que envolvesse alguma indústria além de nossas fronteiras. Sim. Eu passei 30 dias na Ilha do Mel, mas sou absolutamente contra as drogas ilícitas.
Remexendo a cabeça e as milhares de coisas, com ou sem importância, que habitam esse espaço fértil, lembrei-me que a única relação comercial que estabeleci com indústria de outro país, foi única e tão somente aquela “raquete elétrica”, que se tornou o terror dos pernilongos neste verão.
Realmente foi uma aquisição de primeira linha, apesar de ser “Made in China”. A bendita raquete é uma espécie de alter ego. Ela não só mata o maldito inseto, mas também faz dele uma espécie de pipoca que não se pode comer. Ao ouvir aquela pequena explosão e ver aquela faísca, todos os palavrões que proferimos nas noites quentes, tornam-se desnecessários. A raquete não só mata o bicho, mas alivia os nervos também.
Como comprei a raquete no sinaleiro da Manoel Ribas com a Jacarezinho, não creio que tal transação envolveria nem a FEDEX, nem a Receita Federal, e como o valor era de míseros R$ 15, não haveria motivo para mover os dedos de alguém para redigir aquele email.
Então desconfiei.
Ali estava eu, diante de um vírus daqueles que é só você clicar e pronto, não acontece nada, mas seus dados pessoais, a sua senha do banco, e mais aquelas outras coisinhas indiscretas, vão parar na mão de alguém descomprometido com o seriado Lei e Ordem. Mas como foi que o meu antivírus não pegou esse maldito? Ora Dr. Rangel. Simples. O senhor não clicou em cima da porcaria, e mesmo que assim tivesse feito, ao usar o Mozilla Firefox, esse programinha que tem nome de avião misturado com filme de monstro japonês, o dispositivo bloquearia o maldito vírus.
Mais tranquilo, dei-me conta de que podia então analisar o email. E aí veio a surpresa. Normalmente quando um maldito ataca nosso computador, de pronto tentamos fechar a tela, corremos para o banheiro e lavamos a mão. Inclusive o Mozilla tem uma tela que nos permite a opção “me tire daqui”. Isso seria uma coisa muito boa se pudéssemos clicar em cima quando estamos em alguns determinados bares: PELO AMOR DE DEUS, ME TIRE DAQUI AGORA!
Ao ler com mais calma o email, percebi algo interessante. Não só os poderosos programas anitvírus podem nos proteger desses malditos seres microscópicos cibernéticos virtuais. Uma simples gramática já nos permite evitar a infecção da nossa máquina.
Vamos pensar de forma rápida, simples e prática.
Pelas provas que são aplicadas em concursos da Receita Federal, não é de se acreditar que um servidor daquela entidade, enviaria um email com português de vila. Não posso acreditar que um ser com a capacidade de galgar a aprovação em qualquer concurso, é capaz de escrever um carta comercial, ainda que eletrônica, começando com “viemos”.
Eu sei que você custa a acreditar, mas ao ampliar a imagem acima, perceberá que é exatamente assim que começa o maldito email.
E mais. Quando percebi do email constar o período “a mercadoria que foi enviada para seu endereço residente no Brasil”, pensei rapidamente comigo: – Com a devida vênia, mas quem reside no Brasil sou eu, e não meu endereço.
Pronto.
É vírus!!!
Disso podemos extrair duas verdades:
- Não é pelo fato de seu filho (primo, ou qualquer outra pessoa) ser um gênio da computação, que se pode dizer que ele sabe falar português. Isso tem muito mais relação com o conceito de inteligência emocional do que com genialidade. Para o computador é um gênio, mas para o português, é uma verdadeira anta.
- E a segunda verdade é simples. Se você usar o Mozilla Firefox como navegador, uma simples gramática de não mais que R$ 30, pode impedir que alguns vírus infectem a sua máquina. É lógico que isso não serve para aqueles que entram em sites só para ver as figurinhas.
Seja como for, está publicado. Com erros de português ou não …
Ps.1: Não clique sobre o endereço de email acima.
Ps.2: Você já clicou? Agora você entende o que significa inteligência emocional.
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA. UMA QUESTÃO DE TEMPO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA. UMA QUESTÃO DE TEMPO
“Não há paranaense, nato ou de coração, que não se sinta profundamente entristecido diante dos acontecimentos políticos que hora se desenrolam. É com intensa mágoa que todos vêem os magnos interesses do Estado sacrificar nas áreas da mais condenável politicagem.
Melindroso, inflado de óbices, é o período histórico que o Paraná atravessa, exigindo a abnegação, o altruísmo, os melhores carinhos e cuidados de todos os seus filhos, máximo daqueles que tem no momento a responsabilidade de diretores de seus destinos político-administrativos.
Ninguém ignora a situação delicadíssima do Estado, a qual, envolvendo a grandeza de seu futuro, impõe aos homens do governo o sacrifício de suas conveniências partidárias.
Não é só por meio de palavras sonoras que devemos mostrar o amor a nossa terra; é por meio de atos que não estejam em contradição com essas aparatosas declamações.”
Não são palavras minhas, nem guardam qualquer relação proposital com os atuais escândalos que envolvem a presidência da Assembléia Legislativa. São palavras extraídas de um texto dos representantes do Partido Republicano, publicadas no Jornal Diário da Tarde, de 30 de dezembro de 1911, e firmada pelo meu bisavô paterno, Cipriano Gomes da Silveira, representante do Diretório Municipal de Conchas e que exercia o cargo de prefeito daquela cidade naquela época.
Em outubro do ano seguinte, começava a Guerra do Contestado.
Parece que após quase um século, ainda não se tem um postura ideal por parte de grande parte dos políticos.
Hoje os jagunços não são aqueles que armados de facões de madeira, enfrentavam a força policial em meio as preces fanáticas dedicadas aos monges. Hoje, os abandonados, tal qual os revoltosos, são aqueles que se dão contas dos autos salários que alguém recebeu em seu nome.
Hoje os revoltosos são os estudantes que invadem a Assembléia, derrubando as grades que o povo paga, sem entender exatamente a diferença entre a instituição e esse ou aquele que contra ela teve o ato indigno.
Os revoltosos hoje têm nas mãos o título de eleitor, e por certo não pouparão da degola os que atentaram contra a moral e a dignidade do exercício do poder público.
Mas enquanto isso a Assembléia aguarda, complacentemente que algo aconteça. As vésperas do dia do trabalho, a Assembléia não consegue trabalhar, e nem mesmo, dar uma respostas aos trabalhadores que tanto quanto qualquer deputado sério, assustam-se com salários fantásticos, benevolências de relações escusas, concedidos a fantasmas.
O momento exige trabalho, e um trabalho sério.
É o que se espera, e já é tempo de encerrar essa espera, pois tarda uma postura contundente e realmente digna de restaurar a imagem da instituição da Assembléia Legislativa. Não há só um deputado que possa renunciar ao interesse do povo para atender um interesse pessoal.
Aos que erraram, que corajosamente se afastem, e cuidem de suas próprias vidas. Que dediquem-se ao tempo necessário para elaborar suas defesas e tentar oferecer suas razões. Pois que fiquem então, tão somente aqueles que defendem a Assembléia. Que fiquem tão somente aqueles cuja dignidade e trabalho legitimam sua postura dentro desta instituição.
E se ainda assim, aos envolvidos no escândalos que insistirem em aquartelar-se nas trincheiras do poder, que se erga uma legião de deputados conscientes do momento em que o Paraná atravessa, para através de todo e qualquer procedimento previsto no regimento, proponha não só o afastamento, mas também o ostracismo dos que insistem em sufocar a Assembléia.
Ainda há esperança.
Será que passados cem anos, também estas palavras serão resgatadas por alguém?
Resta saber em que parte da história estará essa passagem. Quem serão os nomes a serem relembrados, e qual a dignidade que cada um revelou pelos seus atos.terça-feira, 20 de abril de 2010
Dilma ou Cauby?
segunda-feira, 19 de abril de 2010
FILOSOFIA CURTA E GROSSA (Samuel Rangel)
quinta-feira, 15 de abril de 2010
ONDE FOI QUE NÓS ERRAMOS?
ONDE FOI QUE NÓS ERRAMOS?
De um presidente se deve esperar atos de presidência. Do cargo mais elevado, a mais elevada esperança. Do poder maior, o “mais fazer”. Uma relação quase matemática, e de exatidão similar, faz dessas relações critérios inquestionáveis.
Porém, como dos humanos a matemática se ocupa pouco além do exame BetaHCG – onde maior que cinquenta é gravidez certa independentemente de quem seja a genitora – pouca lógica é sinal de surpresas com algumas figuras públicas. E a essa regra Nelson Justus não fugiu, embora tenha mudado outras que julgou necessárias na ingrata tarefa de não ver naufragar a nau da Côrte Legislativa, com seus nobres de pouca nobreza e salários inexplicáveis. Parasitas agarrados à árvore que está por cair. Rêmoras grudadas no tubarão que sente lhe cair a última fileira de dentes.
Pois é Presidente.
Enquanto tantos esclarecimentos eram esperados, em seu discurso o auge está na pergunta com ares de marido cafajeste: onde foi que nós erramos? Ora Excelência. Se o senhor não sabe, muito menos eu. Se o presidente não sabe, muito menos a moradora de Cerro Azul que sequer entende o que é uma cifra milionária.
E enquanto estudantes com ou sem pulseirinhas do sexo derrubam as grades que nós pagamos, algumas instituições pedem o afastamento do presidente da Assembléia Legislativa, afastamento esse fundamentado em argumentos fortes, legítimos e legais em sua essência. E essas instituições ainda o fazem de forma serena, tranquila, quase complacente.
Com a devida vênia, ainda que não fosse o caso de dar guarida a tais argumentos e dar efetivo cumprimento a esse afastamento por motivos de ordem moral, a simples observação de seu discurso revela que o afastamento da presidência é sim imperativo, e sem dúvida alguma, pode se dar também em virtude de lamentável problema de doença.
As anotações dos taquígrafos poderiam ser encaminhadas aos profissionais da área de psicologia, para que delas se extraia um preciso diagnóstico.
Não sabemos de início se são traços mitômanos que o impedem de ver a lamentável realidade e de adequar seu comportamento a ela. Poderíamos ainda cogitar, que ao entender que a imprensa lhe persegue, vossa excelência está desenvolvendo um traço esquizofrênico. Ou na pior das hipóteses, tratar-se-ia de um caso de perfil psicopata? Naquele onde o desprezo pelo próximo e pela coletividade, impede que a pessoa tenha conduta adequada aos padrões morais exigíveis ao homem médio.
Cremos então que o afastamento se deve dar por ordem médica, para tratamento de saúde, e sem dúvida nenhuma, também por interesse público, pois por mais escandalosos que sejam os acontecimentos na Assembléia, não lhes desejamos mal, mas apenas o justo. A sua saúde é de interesse público.
Exatamente isso.
Não se ofenda presidente, pois não é nada pessoal. Com o senhor não temos qualquer relação pessoal, o que neste momento muito nos alivia. Mas diante de tão jocosa situação, não resta outra opção. Nós não podemos ficar em silêncio, e nem o senhor. Afasta-se agora. Ocupa-se então de cuidar de vossa saúde, de buscar a nobreza da presidência e nela os esclarecimentos que até o presente momento não conseguiu nos dar. Enclausura-se na distância de seus aparentes perseguidores, para ver se eles não perseguem tão somente a justiça. É a irônica diferença entre “Perseguir o Justo” e “Perseguir o Justus”.
Ao reconhecer que erros aconteceram no passado, é importante saber que o passado compreende o ontem, a semana passada, ou mesmo cada diário extraordinário (nesse caso mais ordinários do que nunca). E se erros aconteceram, mais um deles é a sua tentativa insana de permanecer na cadeira mais alta dessa instituição.
Lembra-se do passado também, de como japoneses e alemães tratavam suas próprias vergonhas em escândalos de corrupção e imoralidade na gestão pública. Resguarda-se de tamanha tragédia.
Quem sabe, o melhor seja mesmo se ocupar de sua reeleição, pois diante dos últimos acontecimentos, percebe-se que não será uma tarefa tão fácil. Muito mais por tratar-se de um péssimo momento para perder a imunidade parlamentar, diante da possibilidade de que as tempestades que estão a rugir no horizonte, no Ministério Público, na Polícia Federal, venham a realmente atingir essa presidência, fazendo desbarrancar para fora deste prédio toda a lama e o lixo sobre o qual se estabeleceram os barracos da imoralidade.
Mas considerando que o tempo é pouco, e imaginando que muitas decisões difíceis devam ser tomadas, a brevidade é necessária.
Se o senhor não sabe onde errou, eu aqui também me coloca a pensar:
Onde foi que nós erramos?
Na urna eletrônica.